segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Sinais Fracos - prenúncio de fatos ainda pouco explícitos

Ainda estou sob efeito do evento da SCIP e do meu encontro com diversas pessoas muito interessantes, entre eles Ben Gilad (Não esquecendo do Adrian Alvarez, Ken Potter e dos já amigos Fernando Domingues e Edson Ito). Queria comentar uma frase do Gilad, que afirmou que o difícil não é identificar sinais fracos, mas fazer com que os gestores acreditem neles. Realmente, identificar sinais fracos é mais óbvio do que se possa pensar, mas o difícil é fazer com que a empresa esteja atenta a eles e fazer com que os gestores não os deixem passar desapercebidos, ou pior os despreze . E os sinais fracos normalmente prenunciam eventos estratégicos com anos de antecedência. Mas como eles são indícios de mudança, de significado ainda insuficientemente explícito, os gestores tem a tendência a ignorá-los, pensar que não são muito importantes. Pensar no futuro, com um, dois três anos de antecedência, quando preciso fecha a meta de vendas para o trimestre, ou quando as vendas estão a um rítmo de crescimento de 10, 20, 30% ao ano? Não vale à pena, nem dar atenção. Se a empresa desse atenção aos sinais fracos, seria fácil não ser pego de surpresa, com movimentos externos do mercado, da concorrência, mudanças tecnológicas, no comportamento da sociedade, dos clientes. Movimentos estratégicos levam tempo para serem implementados e sinais deles aparecem com bastante antecedência. Mas é preciso ficar constantemente atento, ter um processo adequado que traga e trate estes sinais.

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