tag:blogger.com,1999:blog-21087279787652434232024-03-13T14:41:17.580-07:00Intelligent ADViSorUm olhar para o futuroBlog Fernando de Almeidahttp://www.blogger.com/profile/04934331003152464473noreply@blogger.comBlogger69125tag:blogger.com,1999:blog-2108727978765243423.post-16340173879610745422015-12-03T03:38:00.002-08:002015-12-03T03:38:23.584-08:00Psicoogia da Previsão<br />
<br />
Vejam um vídeo bacana sobre previsão e percepção sobre o futuro. O que achei interessante é o que Dan Gilbert fala sobre nossas previsões. Não é que eventuais acontecimentos futuros não possam acontecer, mas nós desprezamos a possibilidade de acontecerem por falta de criatividade. Ou seja, precisa estimular a criatividade, induzir o pensamento criativo para imaginar futuros que não são tão implausíveis quanto pensamos. Eu costumo fazer isso através da indução criativa a partir da discussão sobre sinais fracos. Mas olhem o vídeo e digam o que acham:<br />
<br />
http://www.ted.com/talks/dan_gilbert_you_are_always_changingBlog Fernando de Almeidahttp://www.blogger.com/profile/04934331003152464473noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2108727978765243423.post-68417208226483148122015-04-26T20:25:00.002-07:002015-04-26T20:25:43.790-07:00Apple Watch - Todo mundo falando - Who cares? So what?Sou fan dos produtos Apple. Mais um saiu. Um dia vou ter um. Não o da primeira geração. O número dois costuma ser bem melhor que o primeiro. Já aprendi quando comprei o iPad 1 ! Mas o que é esse aparelho? Gadget? Minha opinião? Mais uma revolução da Apple. Um produto que entra num novo setor, o dos relógios, o da moda. Os produtos da Apple sempre buscaram estilo. Um produto haut de game. Mais caros que os outros do gênero. Mas não eram acessórios de moda, até então. Entraram nessa, contrataram uma ex executiva da Burberry, criaram vários modelos de relógio indo de algo como 350 a 17.000,00 dólares. Talvez vendam muitos a esse preço. Talvez não vendam nenhum, mas fiquem na vitrine. Com 17.000,00, poderia comprar um Blanc Pain por exemplo (o mais baratinho, se comprar na Suíça). Pessoalmente, pelo que vi nas fotos, esteticamente são bonitos. Alguns podem querer gastar US$ 17.000,00. Eu pagaria 350 dólares se tiver as funções que procuro, se puder colocar apps (não tenho U$ 17.000,00 para um relógio de qualquer maneira). O público não imagino que seja o mesmo que gosta e compra um Omega, um Longines, um Tag Heuer, muito menos algum mais caro que esses.
Mas…eles certamente não pararão por aí. Estão provavelmente só começando. Vi a foto do modelo dourado de US$ 17 mil (http://store.apple.com/us/buy-watch/apple-watch-edition?product=MKL52LL/A&step=detail). Parece bem bonito. Se me derem um vou usar! Caixa de ouro 18 k. Vão investir e criar em um novo mundo, o da moda. Tem recursos para isto. E agora, o céu é o limite. Estão entrando em um novo negócio e dentro de um setor que tem uma variedade de produtos infinitamente maior que o dos produtos exclusivamente tecnológicos. Você pode até tentar fazer com que um celular pareça um acessório de moda, por Swarovski na capa e vender caro ou mesmo pedras de brilhante. Quantos vão ligar para isto? Não se pendura celular no pescoço ou no pulso. Por enquanto ao menos. No entanto um relógio se pendura no pulso e mesmo no pescoço. E as possibilidades são infinitamente maiores. E a Apple sem dúvida sabe disto. Estou curioso para saber como pretende evoluir. Vai ficar nos relógios mais baratos que não passam de 500, 1000 dólares (isso é barato quando se entra no mundo dos relógios suíços)? Ou vai entrar mesmo no mercado de luxo, como estão dizendo na mídia? Esperar para ver.
Se entrarem no mercado de luxo, tem muito espaço para evoluir o relógio esteticamente, ao que me parece até agora (só vi fotos, como todos nós).
Enfim, a Apple sabe onde está pisando. Não sei se é no mercado de luxo. Não conheço marcas de relógios cujo preço em média varia de 350 a 17.000. Quero dizer, em média o mais caro 30 vezes mais que o mais barato. Veja por exemplo. Uma bolsa Louis Vuitton no Iguatemi, custa de 2 mil a 10 mil? Alguma de 15 mil? Não tem bolsa de 2 mil a 60 mil. Se for na Chanel, talvez tenha de 15 a 40 mil? Se você compra um Omega você começa a pagar seus 1000 dólares e vai até 5000, se tanto. Se comprar um Rolex talvez de 5000,00 a 12.000 dólares (não no Brasil, claro, onde os preços no mínimo dobram). Mas você não vai encontrar um Rolex de 100 mil dólares. Talvez alguma edição especial. Mas vai encontrar um Patek Philippe. Até mais caro. Qual a ideia então? Até onde a Apple irá realmente neste mercado? Um novo desafio. Li que é um produto que nasceu depois do Steven Jobs.
De qualquer forma, vejo como um produto revolucionário, como foi o Iphone, como foi o Ipad. Quando lançaram o Ipad também fiquei pensando em como seria usado. Hoje uso bastante, mas nem percebi como seria na época. O Apple Watch pode servir como telefone. Claro que pode. Você não precisa por ele na orelha. Pode usar viva voz, pode usar um fone com bluetooth. Pode ter um GPS. Pode melhorar muito seu aspecto visual. Daqui a 5 ou 10 anos os primeiros Apple Watch vão ser vistos como aqueles relógios cebolões da Seiko que foram um sucesso há décadas e hoje são objetos esquisitos e velhos. Tenho certeza que numa versão 2 ou 3 ou 4 eles terão uma estética fantástica. Um relógio, no mercado de luxo é uma joia. Tem cara de joia. Não porque tem ouro em volta, ou brilhantes. Mas porque tem estilo. Tem também uma imagem de marca. “Você não é dono de um Patek Philippe, você apenas carrega ele para a próxima geração”. A marca tem mais de 170 anos. Um Patek Philippe não fica velho, não vai para o fundo da gaveta depois de dois anos, quando a bateria morrer. Nem tem bateria. É mecânico, como os melhores relógios hoje em dia. Claro, o público não é o mesmo, penso eu. Tenho um Omega quartzo que deve ter uns 25 anos. Segundo uma gentil vendedora na Suíça, ele já passou do tempo de uso. Segundo ela, um relógio a quartzo que aguentou 15 anos, aguentou bastante. Ao menos um Omega quartzo, ao menos segundo aquela vendedora. O meu já passou deste prazo, vou cuidando dele enquanto vive. Hoje os relógios para a vida a toda, voltaram a ser mecânicos. Isso mesmo, dar corda, ou automáticos, daqueles que dão corda quando você mexe o pulso.
E a Apple, o que pretende? Até onde irá com seu novo brinquedo? Estou curioso para saber…Blog Fernando de Almeidahttp://www.blogger.com/profile/04934331003152464473noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2108727978765243423.post-41271293440690885012014-05-26T09:17:00.002-07:002014-05-26T09:28:29.805-07:00<div class="buying">
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Blog Fernando de Almeidahttp://www.blogger.com/profile/04934331003152464473noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2108727978765243423.post-32174909585329874712013-10-03T08:47:00.004-07:002013-10-03T08:47:21.167-07:00Novas Tecnologias para Inteligência CompetitivaHoje convidamos o Prof. Marcelo Zuffo do CITI que fez uma palestre sobre o CITI, Centro Interdisciplinar de Teconologias Interativas. Classifico ele como um futurista. Buscando entender como será o mundo daqui a 10, 20, 30 anos e o impacto das tecnologias nele. Para a área de inteligência ficou a oportunidade de trabalhar com tecnologias antecipativas.<br />
<br />
Interessante explorar mais o conceito de Big Data que já é presente em empresas como Google. Oportunidades de melhor identificar impactos do ambiente competitivo na empresa. Uma tecnologia em crescimento. Parabéns para o Prof. Zuffo e para o Citi.<br />
<br />
http://www.lsi.usp.br/citi/Blog Fernando de Almeidahttp://www.blogger.com/profile/04934331003152464473noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2108727978765243423.post-64666678983818336162013-05-22T07:19:00.000-07:002013-05-22T07:19:52.045-07:00O que impede as empresas de anteciparem os movimentos competitivos?A Shell superou o mercado quando antecipou a ruptura na tendência do preço e oferta de petróleo na década de 70. Ninguém acreditava, ninguém estava preparado. A Shell estava. Ela traçou cenários incluindo aquele onde haveria uma ruptura no preço do petróleo. Passou de patinho feio do setor, em sétima posição a líder. <span style="color: red;">As rupturas acontecem. São imprevisíveis? Ou apenas parecem imprevisíveis?</span><br /><br />Os sinais de ruptura muitas vezes existem. E não são fracos. Mas são desprezados. Para não falar de passado, de petróleo, ou de crise do “sub prime de 2008”, uma crise de créditos não honrados, quebra de banco, pois é fácil prever o passado e o que já ocorreu vamos falar de futuro.<br /><br />Falemos das empresas de automóveis e de toda a indústria e setores correlacionados. E se não houverem mais carros, ou muito poucos no futuro? Bobagem, não? Mas ninguém diz que nunca vai acontecer. Outro dia assisti a um vídeo que mostrava o futuro, onde não havia mais carro, que era coisa do passado. No entanto todo mundo imagina que tudo isso esteja tão longe no futuro, tão incerto. Coisa de filme de ficção científica. Pode ser. Mas os sinais de mudança existem hoje. Trânsito nas grandes cidades, poluição. Sem contar o preço, o custo de manter um carro. As pessoas em cidades como São Paulo não aguentam mais, querem alternativas de transporte urbano. Uns pegam bicicleta, outros vão de ônibus, outros vão a pé. Fala-se de ambiente de sustentabilidade. Então, será que os carros praticamente deixarão de ser usados em 5 anos? Pouco provável. E em 20 anos? Possibilidades remotas de mudança. Mas como sua empresa lida com essas possibilidades “remotas” de mudança? Lida como algo que vai mudando gradualmente, um dia quem sabe e com tempo para se preparar? Mas rupturas não vem aos poucos, vem de repente. <span style="color: red;">Sua empresa está preparada minimamente para as rupturas no ambiente?</span> Leva-as em consideração? Coloca-as em discussão?<br /><br />As empresas falam de rupturas - quando falam - como algo improvável e continuam seu planejamento, se baseando em tendências para tomar decisões. Vejo as pessoas nas empresas afirmarem que estamos em um ambiente de incertezas e de mudanças. Mas quando vão se planejar, vejo-as tomarem decisão com base em projeções do PIB atual para os próximos 5 anos. Olhar o PIB nos últimos anos, ou até no último ano e projetá-lo. Ou seja, projetar o passado no futuro. O crescimento do PIB está baixo e vai crescer pouco, menos que nos anos anteriores. E vamos acreditar que a tendência se mantém. Nem pensar em rupturas. <br /><br />Sabemos que estamos em um mundo dinâmico e cheio de incertezas: crise na Europa, tensão na Coreia do Norte, desastres ambientais. <br /><br />É possível, ou provável se preferir, que daqui a 5 anos o mundo tenha se transformado pouco, com as economias melhorando um pouco, ou piorando um pouco. Mas e se não for o caso? Como sua empresa está preparada? Terá respostas rápidas a mudanças bruscas no cenário onde atua? Quais são essas mudanças possíveis?<br /><br />Vemos sistematicamente tendências não se comprovarem. Qual era a tendência do PIB a 3 anos atrás? Em 2010 o PIB cresceu 7%. Dois anos depois: Pibinho. Um porcento. Mas por alguma razão, por ser mais fácil ou mais confortável, jogar a possibilidade de mudança em um futuro remoto, as empresas se baseiam nas tendências em relação ao passado para tomar decisão. Não gostamos de pensar em um cenário muito diferente do que estamos vivendo. Então vamos seguindo ignorando a possibilidade de ruptura.<br /><br />Como fazer então? As rupturas dão sinais. Não ocorrem sem serem anunciadas. Mas vem abruptamente. A casa desaba, mas dá sinais. Vai demorar um pouco mais, um pouco menos para acontecer, mas os sinais de ruptura a antecedem. As pessoas antevêem as rupturas, os carros vão desaparecer um dia, falam sobre a ruptura, mas contam aparentemente com mudanças graduais. Aos pouquinhos, sem impactos rápidos. E um dia não existirão mais carros. Mas aos poucos. Dá tempo para se preparar.<br /><br />Na área de Engenharia Civil, fala-se de ruptura com e sem aviso. O que os engenheiros fazem?. Existe um processo sistemático de tratamento das rupturas anunciadas. No mundo das economias e dos mercados, se vemos os sinais, é fato que normalmente não podemos evitá-las. Mas podemos nos preparar para elas. No mundo empresarial a atenção aos sinais de ruptura são menores. E as ações preventivas parece que são menores ainda. As empresas jogam a questão para um futuro distante e continuam vivendo as questões do presente. Não se preocupam e não desenham e não analisam cenários de ruptura.<br /><br />Um exercício de análise de cenários de ruptura ajuda a saber lidar com possibilidades que se ou quando ocorrerem, permitirão ganhar vantagem competititva, ou no mínimo reduzir perdas.<br />
<br />
Já pensou em sua empresa? No seu setor? Quais são as rupturas improváveis, ou indicadores de mudança que consegue perceber? Se pegarmos o caso dos automóveis? Existe alguma cidade ou bairro no mundo que está com alguma experiência interessante de não uso de carros? Se der certo em algum lugar do mundo pode ser que se espalhe rapidamente e o que era improvável num momento, se torna realidade. <br /><br />Faça um exercício na sua empresa, pense nas mudanças improváveis de acontecer. Pense então em seus impactos. E então reflita sobre pensar e se preparar minimamente sobre elas. Se investir um pouco mais que os outros players do mercado. Caso rupturas aconteçam, poderá mudar completamente sua posição no setor. Como fez a Shell no passado.Mas vejo que muitas das empresas com que tenho contato, continuam traçando curvas de tendências e baseados suas decisões e seu futuro em projeções do passado. E o que sua empresa está fazendo a respeito? Blog Fernando de Almeidahttp://www.blogger.com/profile/04934331003152464473noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2108727978765243423.post-80097611318494732602013-02-16T09:43:00.000-08:002013-02-16T15:58:46.974-08:00Tomada de decisão e o poder da intuiçãoDevemos confiar na intuição na tomada de decisão? Afinal, o que é a intuição? <br />
<br />
Na verdade a intuição é um poderoso processo do cérebro, de um sistema inconsciente que fica constantemente monitorando o ambiente e confrontando com os dados que estão armazenados e nos devolvendo respostas, reações ao ambiente. Às vezes confiamos nele e agimos. Às vezes desacreditamos e colocamos o raciocínio para funcionar.<br />
<br />
Nem certo nem errado, mas diferente, é a maneira como a intuição lida com um problema decisório ou processa algo que se percebe no ambiente.<br />
<br />
Inteligência competitiva tem muito a ver com percepção. E percepção tem a ver com intuição. Porque inteligência competitiva é lidar com o futuro. Interpretar os dados presentes e inferir possibilidades de futuro. E significa lidar com dados esparsos, pouca informação. Tenho um indício de que um concorrente pode estar trabalhando com um novo tipo de componente. Pode ser uma inovação, um produto que está para ser lançado no mercado? A intuição me diz algo. Posso confiar nela e começar a buscar mais informação para verificar minha hipótese.<br />
<br />
Mas nem todos os profissionais, executivos, entendem porque levar em conta a intuição. Na verdade significa estar usando um conhecimento tácito, e gerando respostas e percepções que não sabemos conscientemente de onde vem. A intuição é uma caixa preta que gera respostas sem explicar porque.<br />
<br />
Temos o que alguns especialistas chamam de Sistema 1 e Sistema 2 de processamento da decisão. Um rápido, o Sistema 1, e um lento, o Sistema 2. O Sistema 1 gera rapidamente resposta a um problema. Sem raciocínio explicitado. Quanto são 2+2 ? A solução já veio na sua cabeça. Sistema 1 trabalhando. Não precisou raciocinar. E quanto é 24*18? Se quiser saber, vai ter que colocar o Sistema 2 em funcionamento, vai ter que fazer a conta. Eventualmente o sistema 1 já calculou, mas não te contou. Quanto dá? Quatrocentos e trinta e dois. Chegou perto?<br />
<br />
O Sistema 1 é um poderoso processo que tem padrões armazenados, e no momento em que observamos algo, ele faz analogias, complexas demais para entendermos plenamente, e traz imediatamente, em uma fração de segundos, uma resposta. Enquanto que o sistema 2 leva tempo raciocinando.<br />
<br />
A intuição falha, é claro. Mas ela é rápida e poderosa (estou aqui chamando o sistema 1 de intuição. É mais amplo que isso, na verdade. É uma capacidade implícita, subconsciente de raciocínio). <br />
<br />
Pago minhas contas entrando com os códigos de barras. Quando vem uma seqüência de zeros, seis, sete, oito, não enxergo direito para contá-los. Tenho que fazer muito esforço. Ou para ler ou para pegar os óculos! Então olho a seqüência e chuto o número de zeros. Invariavelmente acerto. Se vacilar, ficar em dúvida, erro. Não dou tempo à dúvida. É o Sistema 1 funcionando. Se contar zero por zero, estarei usando o Sistema 2. Rigoroso, preciso. Se fizer isso muito tempo, começo a ganhar experiência e passo para o automático. E às vezes falha. Sistema 1 rápido mas impreciso. <br />
<br />
Faça a soma, de cada número, somando cada número ao que vem abaixo dele (1000+40 ....+1000...):<br />
<br />
1000<br />
40<br />
1000<br />
30<br />
1000<br />
20<br />
1000<br />
10<br />
<br />
Se você foi adquirindo esperiência, foi aos poucos entrando no modo automático do sistema 1 que percebeu uma lógica na evolução dos números e chegou ao resultado final 5000. O Sistema 2, de racicínio, deu lugar ao Sistema 1. E errou, pois o resultado final é 4100. <br />
A eficácia da intuição está associada a outros aspectos do funcionamento da mente. Se estamos descansados, de bom humor, leves, tanto a intuição, quanto a criatividade se se expande, sobrepõe ao raciocínio, estamos mais à vontade. Mas se estamos desconfiados, cansados, estressados, somos impulsionados ao sistema 2, a raciocinar mais.<br />
<br />
Se 5 máquinas produzem 5 peças em 5 minutos, quanto tempo leva para 100 máquinas produzirem 100 peças? Pense, pense. Se respondeu 100 minutos, errou. Foi seu sistema 1 que respondeu. E o seu sistema 2, preguiço (o de todos são), deixou a tarefa chata para o sistema 1 que agiu no automático, foi induzido ao erro. Mas se você decidiu superar a preguiça e forçou o sistema 2 trabalhar, acabou concluindo que a resposta certa é 5 minutos.<br />
<br />
O Sistema 1 é rápido. E o Sistema 2 é lento e exige esforço. Então se pudermos, evitamos usá-lo. O Sistema 1 tem o objetivo de estar constantemente alerta. Se detecta algo, ou resolve “por impulso” ou alerta o Sistema 2 que passa a tratar conscientemente o problema. Trabalham em dupla.<br />
<br />
O sistema 1 é rápido, mas revés da moeda é que o Sistema 1 falha, é fortemente indutível ao erro. Sujeito a viéses cognitivos. Viéses de percepção. Por exemplo, normalmente um cientista propõe hipóteses e deveria desenvolver sua pesquisa à busca de refutar sua hipótese. Mas freqüentemente faz-se o contrário e buscam-se argumentos para confirmar suas hipóteses. E pesquisas tem demonstrado que temos fortes viéses cognitivos que fazem com que ampliemos os dados que corroboram com nossas hipóteses e somos cegos aos dados que as refutam. É o viés da confirmação. Além deste temos o viés do excesso de otimismo, viés de ancoragem, do status quo, entre muitos outros (ver Baserman, Processo Decisório, Editora Campus).<br />
<br />
Por outro lado, as empresas perdem uma enorme quantidade de tempo processando dados, meses às vezes, milhões, para chegar a uma conclusão que era perceptível desde o primeiro instante. Mas não aceitam a percepção.<br />
<br />
Não quero dizer que as empresas devam tomar suas decisões baseadas em percepção. Longe disto. O que fazer com o batalhão de dados que são coletados, com as análise profundas que são feitas, se nos guiarmos apenas por percepção? Outro dia um internatuta ficou revoltado com um comentário que pus em meu Blog (http://advisorinteligente.blogspot.com.br/), quando eu afirmei que Data Mining serve para entender o passado e diz pouco sobre o futuro. Que eu não sabia o que estava dizendo, não entendia nada de data mining. Trabalhei décadas com Data Mining, peço desculpas se ofendi alguém. Outro dia troquei emails com meu colega da Stern, New York University, Alex Tuzilin. Grande especialista na área. Há mais de 15 anos discutíamos o poder do Data Mining. E ele comentou, lembrava de nossas discussões, que estávamos naquela época, anos à frente do nosso tempo. Confesso que senti orgulho ao ler aquilo. E realmente, modéstia à parte escrevia primeira tese na França, na Universidade de Grenoble, de aplicação de técnicas de redes neurais em administração. Hoje a técnica virou carne de vaca. Enfm, não é mérito meu, é que na área acadêmica, anda-se anos à frente da prática, buscando o que tem de novo. Temos que estar à frente de nosso tempo. <br />
<br />
E hoje quando falamos que data mining ajuda a entender o passado (e qual o demérito nisso, porque o rapaz ficou tão ofendido?), e que o poder da intuição deve ser compreendido e usado, assusto o leitor. Mas a economia comportamental (Behavioral Economics, para quem quiser procurar pelo Google), tem explorado o comportamento humano na tomada de decisão e buscado entender como funcionam o Sistema 1 e Sistema 2 de processamento. Sistema 1, intuição, subconsciente, rápido, erra sem se dar conta, riquíssimo em conhecimento que aciona em um piscar de olhos (leiam o livro Blink). Sistema 2, a razão, lento, rigoroso, calcula, verifica, consome tempo e energia do cérebro. Os mercados são adeptos do comportamento racional. O investidor é racional, dizem eles. Buscam a eficácia, o caminho de menor esforço. A economia comportamental é vista no mínimo com ceticismo pelos economistas.<br />
<br />
Lembro que há muitos anos conheci um especialista em grãos que batia o olho no monte de grãos no armazém e dizia com precisão o volume em sacas contido nele. Sem contar, sem medir. Numa fração de segundos. Sistema 1 funcionando.<br />
<br />
Valorizamos a experiência. E o que é a intuição? Intuição apurada? É resultado da experiência. A intuição dos especialistas falha. Falha quando a experiência é contradita por um fato novo. Como diria um provérbio japonês (Shunryu Suzuki), o iniciante tem muitas possibilidades, o especialista apenas algumas. <br />
<br />
Diria que um grande desafio para as empresas é como equilibrar intuição com razão para maximizar o resultado do processo decisório. Intuição demais, pode levar a grandes erros. Processos excessivamente racionais, podem levar tanto tempo demais, quanto gastar recursos demais, quanto inibir a criatividade. <br />
<br />
Aprendi como meu colega Ben Gilad, que muito se faz com poucos números. A capacidade que temos de gerar bons insights com pouca informação é comprovada nos cursos de análise de inteligência que ele criou na Academy of Competitive Intlligence e que eu reproduzo com meus colegas brasileiros na ADVS Brasil. O exemplo mais impressionante é onde discutimos o futuro de certas empresas, através de estudo de casos e com apenas um parágrafo, 3 linhas de texto, no caso de uma das empresas, os participantes conseguem inferir a posição dela cinco anos depois, com precisão (<a href="http://www.vsbrasil.com.br/curso_aci4.asp" target="_blank">Análise Cross Competitor</a> oferecido pela <a href="http://www.vsbrasil.com.br/cursos.asp" target="_blank">ADVS Brasil</a>). Neste curso e no de <a href="http://www.vsbrasil.com.br/curso_aci3.asp" target="_blank">Blind Spots</a>, demonstramos, ou melhor, os alunos descobrem, sua impressionante capacidade de perceber o futuro a partir de pouquíssima informação. Só precisam acreditar em sua percepção. Acreditar no poder de sua intuição e de seu Sistema 1, na sua capacidade de inferir a partir de poucos dados. Usando aparentemente intuição, mas na verdade usando muito mais conhecimento do que se percebe que se tem.<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />Blog Fernando de Almeidahttp://www.blogger.com/profile/04934331003152464473noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-2108727978765243423.post-16672149790241988342013-02-01T03:51:00.000-08:002013-02-01T03:55:25.985-08:00O que é e o que não é Inteligência Competitiva<br />
<div class="section" style="background-color: rgb(100.000000%, 100.000000%, 100.000000%);">
<div class="section">
<div class="layoutArea">
<div class="column">
<span style="font-family: 'TimesNewRomanPSMT'; font-size: 12.000000pt;">As discussões que surgiram
sobre inteligência
competitiva nos EUA tem
origem na área de
inteligência militar, tendo
alguns conceitos da agência
de inteligência americana, a
CIA sido adaptados para
análise da concorrência,
sendo Herring (Academy of
CI), precursor da área. Na
França, por outro lado, os
autores que associam seus
trabalhos e pesquisas ligados
a inteligência competitiva
como LESCA (ADVS),
procuram aproximar-se de
conceitos mais ligados ao
processo de inteligência
coletiva. </span><br />
<br />
<span style="font-family: 'TimesNewRomanPSMT'; font-size: 12.000000pt;">A literatura sobre IC de uma
forma geral relata casos e
sugere modelos ainda
passíveis de comprovação
através de um estudo
empírico mais amplo,
contando freqüentemente
apenas com a opinião do
autor a partir de sua
experiência profissional. É o
que atesta a pesquisa de
Saayman et al. (2008) que
procura preencher essa
lacuna com um estudo
quantitativo que busca
validar os modelos apontados na literatura como
descritivos do processo de
CI. Apesar de procurar
identificar as
particularidades das etapas
de 1. planejamento e foco,
2. coleta, 3. Análise, 4.
Comunicação, só consegueefetivamente observar três
etapas distintas nas
empresas, uma vez que as
etapas de análise e
comunicação se mostram
confundidas em uma só
etapa. É possível que este
resultado se deva ao fato
que boa parte da amostra é
composta por empresas de
pequeno e médio porte e
que nestas, análise e
comunicação não são
etapas claramente distintas, muitas vezes
sendo feitas de maneira
conjunta pelo corpo
diretivo de maneira pouco
estruturada. </span></div>
<div class="column">
<span style="font-family: 'TimesNewRomanPSMT'; font-size: 12.000000pt;">As discussões sobre IC
começam a ser
encontradas com mais
freqüência na década de
60. Mas há autores que já
associam a discussão de CI</span><span style="font-family: 'TimesNewRomanPSMT'; font-size: 12.000000pt;"> aos chineses a 5000 atrás
pelos chineses </span><span style="font-family: 'Times'; font-size: 10.000000pt;">(Qingjiu and
Prescott, 2000).</span><br />
<span style="font-family: 'Tahoma'; font-size: 14.000000pt; font-weight: 700;"><br /></span></div>
</div>
</div>
</div>
<div class="section" style="background-color: rgb(100.000000%, 100.000000%, 100.000000%);">
<div class="section">
<div class="layoutArea">
<div class="column">
</div>
</div>
</div>
<div class="layoutArea">
<div class="column">
<span style="font-family: 'TimesNewRomanPSMT'; font-size: 12.000000pt;">Alguns entendem que o
processo de inteligência
desenvolvido pelas empresas
como algo mais amplo e que a
forma de se fazer inteligência
se relaciona à viabilidade em
se analisar o ambiente (Daft e
Weik 1984). Ambientes mais
complexos são vistos como de
difícil compreensão e exigem
processos menos sistemáticos
de inteligência competitiva. </span><br />
<br />
<span style="font-family: 'TimesNewRomanPSMT'; font-size: 12.000000pt;">Alguns pesquisadores e
também profissionais de
inteligência têm caminhado no
sentido de ver a atividade de
CI de forma mais abrangente
que apenas a análise
sistemática de dados de
mercado, que é o que Gilad
(2008) chama de a escola do
Reporters, isto é elaboradores
de relatorios.
</span><br />
<span style="font-family: 'TimesNewRomanPSMT'; font-size: 12.000000pt;">Para Gilad a riquesa dos
processos de inteligência está
na capacidade de analisar o
ambiente competitivo, gerar
perspectivas a partir do que se
observa. Defende a escola dos
</span><span style="font-family: 'TimesNewRomanPS'; font-size: 12.000000pt; font-style: italic;">Analysts.
</span></div>
<div class="column">
<span style="font-family: 'TimesNewRomanPSMT'; font-size: 12.000000pt;">Masoqueéentãoa
inteligência da empresa,
inteligência competitiva. É
um processo, é dinâmico.
Um dado, uma informação
em si não é inteligência. Da
leitura, análise e interação
com a informação é que
emerge a inteligência, a
perspectiva que busca Gilad.
Da mesma forma, um
código de software estático
não é um sistema de
informação. O sistema de
informação só se revela na
medida em que é
processado, só se revela na
execução do código. Da
mesma forma, a IC não é
inteligência se apenas
produz relatórios e
documentos que organizam
os dados e a informação, o
produto da inteligência só
existe na medida em que
existe um processo que
mantém a informação viva,
que a trata e que gera um
produto que é a ação.
Bernhardt (1994) diz que a
inteligência competitiva é
ao mesmo tempo um
processo e um produto. </span><br />
<br /></div>
<div class="column">
<span style="font-family: 'TimesNewRomanPSMT'; font-size: 12.000000pt;">Vista como um processo, a IC
produz inteligência quando o
produto é a ação decorrente do
processo. Uma ação, não
apenas um relatório. </span><br />
<br />
<span style="font-family: 'TimesNewRomanPSMT'; font-size: 12.000000pt;">Um processo dito de IC deve
sensibilizar as pessoas a
agirem. O resultado, o produto
da inteligência o é somente se
significar ação. E para que isto
ocorra o processo de
inteligência, sua prática deve
estar integrada e participativa
na discussão do negócio. </span><br />
<br />
<span style="font-family: 'TimesNewRomanPSMT'; font-size: 12.000000pt;">Nota-se no entanto, que muitos
não incluem a ação em si como
parte integrante do processo de
IC. É algo posterior ao ciclo de
inteligência que se encerra no
que se costuma chamar da
etapa de disseminação ou
comunicação. </span><br />
<br />
<span style="font-family: 'TimesNewRomanPSMT'; font-size: 12.000000pt;">Por fim é importante destacar
que a atividade de IC
transcende uma “área de IC”,
</span><br />
<span style="background-color: rgb(0.000000%, 0.000000%, 0.000000%); color: rgb(100.000000%, 100.000000%, 100.000000%); font-family: 'FranklinGothic'; font-size: 9.000000pt;"><br /></span>
</div>
</div>
</div>
Blog Fernando de Almeidahttp://www.blogger.com/profile/04934331003152464473noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2108727978765243423.post-53626123974487864432012-11-28T02:00:00.001-08:002012-11-28T02:00:38.741-08:00Certificação CIP II - Lançamos no Brasil o módulo avançado da Certificação em Inteligência Competitiva da ACIA ADVS Brasil lançou aqui a Certificação CIP II do programa de Certificação Competitive Intelligence Professional. Começa em março de 2013 - www.advsbrasil.com.br<br />
<br />
São 5 dias, envolvendo 3 cursos.<br />
<br />
<table border="1" cellpadding="4" cellspacing="0" style="width: 100%px;"><tbody>
<tr><td bgcolor="#fcf8e6" class="destaque2">CI 401</td>
<td bgcolor="#fcf8e6"><a class="listacurso" href="http://www.vsbrasil.com.br/curso_aci6.asp">War Game: Teoria e Prática (2 dias)</a><br />
<a href="http://www.vsbrasil.com.br/curso_advs1.asp"><span class="livro">Tenha
uma experiência prática de como executar War Games para antecipar
movimentos dos concorrentes e construir estratégias campeãs. </span><span class="azul">>>Saiba mais</span><span class="livro">.</span></a></td>
<td align="center" bgcolor="#fcf8e6" class="destaques">01 e 02/Março</td>
<td align="center" bgcolor="#fcf8e6" class="destaques"> </td>
<td align="center" bgcolor="#fcf8e6" class="cursos" width="12%">8:30-17:00 </td>
</tr>
<tr>
<td bgcolor="#fcf8e6" class="destaque2">CI 402</td>
<td bgcolor="#fcf8e6"><a class="listacurso" href="http://www.vsbrasil.com.br/curso_aci7.asp">Análise da Cadeia de Valor<br />
<span class="livro">Realizar análise de
custo competitivo com base na estrutura da Cadeia de Valor e dar ao seu
corpo gestor insights quantificados em profundidade sobre a sua
(des)vantagem competitiva. </span><span class="azul">>>Saiba mais</span><span class="livro">.</span></a></td>
<td align="center" bgcolor="#fcf8e6" class="destaques">09/Março</td>
<td align="center" bgcolor="#fcf8e6" class="destaques"> </td>
<td align="center" bgcolor="#fcf8e6" class="cursos" width="12%">8:30-17:00
</td>
</tr>
<tr>
<td bgcolor="#fcf8e6" class="destaque2">CI 403</td>
<td bgcolor="#fcf8e6"><a class="listacurso" href="http://www.vsbrasil.com.br/curso_aci9.asp"> Antecipando Rupturas -
Análise de Cenários, Ferramentas e Técnicas
<br />
<span class="livro">Em um mundo repleto de
incerteza competitiva, a Análise de Cenários é uma ferramenta que ajuda a
desenvolver estratégias aderentes à sua empresa. </span><span class="azul">>>Saiba mais</span><span class="livro">.</span></a></td>
<td align="center" bgcolor="#fcf8e6" class="destaques">15 e 16/Março</td>
<td align="center" bgcolor="#fcf8e6" class="destaques"> </td>
<td align="center" bgcolor="#fcf8e6" class="cursos" width="12%">8:30-17:00
</td></tr>
</tbody></table>
<br /><table border="1" cellpadding="4" cellspacing="0" style="width: 100%px;"><tbody>
<tr><td bgcolor="#fcf8e6" class="destaque2"><br /></td><td bgcolor="#fcf8e6"><br /></td><td align="center" bgcolor="#fcf8e6" class="destaques"><br /></td><td align="center" bgcolor="#fcf8e6" class="destaques"><br /></td><td align="center" bgcolor="#fcf8e6" class="cursos" width="12%"><br /></td></tr>
<tr><td bgcolor="#fcf8e6" class="destaque2"><br /></td><td bgcolor="#fcf8e6"><br /></td><td align="center" bgcolor="#fcf8e6" class="destaques"><br /></td><td align="center" bgcolor="#fcf8e6" class="destaques"><br /></td><td align="center" bgcolor="#fcf8e6" class="cursos" width="12%"><br /></td></tr>
<tr><td bgcolor="#fcf8e6" class="destaque2"><br /></td><td bgcolor="#fcf8e6"><br /></td><td align="center" bgcolor="#fcf8e6" class="destaques"><br /></td></tr>
</tbody></table>
Blog Fernando de Almeidahttp://www.blogger.com/profile/04934331003152464473noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2108727978765243423.post-32417454033960225662012-11-28T01:54:00.000-08:002012-11-28T02:01:04.486-08:00Entrevista com Thomas Malone sobre Inteligência ColetivaEntrevista com Thomas Malone sobre Inteligência Coletiva no site: http://edge.org/<br />
<br />
Ele tem focado bastante no tema. Entendo que Inteligência Competitiva é um processo coletivo. Blog Fernando de Almeidahttp://www.blogger.com/profile/04934331003152464473noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2108727978765243423.post-66354540006628069202012-08-27T16:22:00.003-07:002012-08-27T16:22:53.330-07:00Eventos SCIP 2012Na última sexta teve mais um evento da SCIP 2012. Eles tem sido muito interessantes e com grande receptividade. Chegam a participar quase 100 pessoas.<br />
<br />
No último evento a discussão foi sobre redes sociais. É possível conseguir cópias da apresentação com a SCIP Brasil - www.scipbrasil.com.br<br />
<br />Blog Fernando de Almeidahttp://www.blogger.com/profile/04934331003152464473noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2108727978765243423.post-11739005741937191172012-04-11T02:08:00.005-07:002012-04-11T02:15:21.610-07:00Turma 4 de Certificação em Inteligência Competitiva14 de abril começa a 4ª turma do curso para Certificação Competitive Intelligence Professional da Academy of CI. Começa com o curso de Fontes de Coleta e Técnicas de Análise ministrado pelo Edson Ito. Ele explora em particular um case de coleta em uma feira profissional onde os alunos exercitam as técnicas de coleta de informações em fontes humanas. Teoria e prática. Bastante dinâmico como todos os cursos da Academy. Serão 5 cursos do CIP-I que ocorrerão 5 sábados seguidos. Não é preciso fazer todos os cursos caso nem todos os temas interessem ao participante. Mas fazendo os 5 cursos tem a vantagem de poder prestar o exame de Certificação Internacional.<br /><br /><br />Os 5 cursos são os seguintes:<br /><h4>Lista de Cursos</h4><h3>Cursos com Certificação Competitive Intelligence Professional (CIP™) - Academy of CI</h3><table border="1" cellpadding="4" cellspacing="0"><tbody><tr bgcolor="#003366"> <td colspan="5" align="center" bgcolor="#cc0000"><h2>Fundamentos - Nível CIP™ - I de certificação</h2></td> </tr><tr> <td bgcolor="#fcf8e6"><br /></td> <td class="tabcursos" bgcolor="#fcf8e6">São Paulo</td> <td class="tabcursos" bgcolor="#fcf8e6">Belo Horizonte</td> <td class="tabcursos" bgcolor="#fcf8e6"><table border="1" cellpadding="4" cellspacing="0"><tbody><tr><td bgcolor="#fcf8e6"><br /></td><td class="tabcursos" bgcolor="#fcf8e6">São Paulo</td></tr></tbody></table></td> <td class="tabcursos" bgcolor="#fcf8e6" width="13%">Horário</td> </tr><tr> <td bgcolor="#fcf8e6"><a class="listacurso" href="http://www.advsbrasil.com.br/curso_aci1.asp">Fontes de Inteligência e Técnicas de Coleta<br /> <span class="livro">Encontre maneiras criativas e comprovadas para desenvolver o processo de inteligência sobre seus concorrentes e mercado. Aprenda técnicas éticas de obtenção de informação a campo. </span><span class="azul">>>Saiba mais</span><span class="livro">.</span></a></td> <td class="destaques" align="center" bgcolor="#fcf8e6">14/Abril</td> <td class="destaques" align="center" bgcolor="#fcf8e6">a definie<br /></td> <td class="destaques" align="center" bgcolor="#fcf8e6">30 julho<br /></td> <td class="cursos" align="center" bgcolor="#fcf8e6">8:30-17:00</td> </tr><tr> <td bgcolor="#fcf8e6"><a class="listacurso" href="http://www.advsbrasil.com.br/curso_aci2.asp">Benchmarking Competitivo e Análise Tática<br /> <span class="livro">Aprenda métodos práticos para analisar e prever ameaças competitivas. </span><span class="azul">>>Saiba mais</span><span class="livro">.</span></a></td> <td class="destaques" align="center" bgcolor="#fcf8e6">5/maio<br /></td> <td class="destaques" align="center" bgcolor="#fcf8e6">a definir<br /></td> <td class="destaques" align="center" bgcolor="#fcf8e6">31/julho<br /></td> <td class="cursos" align="center" bgcolor="#fcf8e6">8:30-17:00</td> </tr><tr> <td bgcolor="#fcf8e6"><a class="listacurso" href="http://www.advsbrasil.com.br/curso_aci3.asp">Análise de Pontos Cegos (Competitive Blindspots)<br /> <span class="livro">Identifique vulnerabilidades estratégicas de seus concorrentes e seus movimentos mais prováveis. </span><span class="azul">>>Saiba mais</span><span class="livro">.</span></a></td> <td class="destaques" align="center" bgcolor="#fcf8e6" width="13%">12/maio</td> <td class="destaques" align="center" bgcolor="#fcf8e6">a definir<br /></td> <td class="destaques" align="center" bgcolor="#fcf8e6">1/asgosto</td> <td class="cursos" align="center" bgcolor="#fcf8e6">8:30-17:00</td> </tr><tr> <td bgcolor="#fcf8e6"><a class="listacurso" href="http://www.advsbrasil.com.br/curso_aci4.asp">Análise Cross-Competitor<br /> <span class="livro">Antecipe de maneira simplificada o movimento dos concorrentes quando vários competidores estão envolvidos. </span><span class="azul">>>Saiba mais</span><span class="livro">. </span></a></td> <td class="destaques" align="center" bgcolor="#fcf8e6">19/maio</td> <td class="destaques" align="center" bgcolor="#fcf8e6">a definir<br /></td> <td class="destaques" align="center" bgcolor="#fcf8e6">2/agosto</td> <td class="cursos" align="center" bgcolor="#fcf8e6">8:30-17:00</td> </tr><tr> <td bgcolor="#fcf8e6"><a class="listacurso" href="http://www.advsbrasil.com.br/curso_aci5.asp">Criação e implantação de Operação de Inteligência<br /> de Classe Mundial<br /> <span class="livro">Aprenda o que é preciso para desenvolver e executar uma operação de inteligência de padrão classe mundial. </span><span class="azul">>>Saiba mais</span><span class="livro">.</span> </a></td> <td class="destaques" align="center" bgcolor="#fcf8e6">2/junho</td> <td class="destaques" align="center" bgcolor="#fcf8e6">a definir<br /></td> <td class="destaques" align="center" bgcolor="#fcf8e6">3/agosto</td> <td class="cursos" align="center" bgcolor="#fcf8e6">8:30-17:00</td></tr></tbody></table>Blog Fernando de Almeidahttp://www.blogger.com/profile/04934331003152464473noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2108727978765243423.post-74114265058108583762011-10-12T03:19:00.000-07:002011-10-12T03:20:01.341-07:00Nova rodada de cursos da ADVS/Academy of CINo próximo dia 15 de outubro começa a nova turma do curso para Certificação Competitive Intelligence Professional da Academy of CI. Começa com o curso de Fontes de Coleta e Técnicas de Análise ministrado pelo Edson Ito. Ele explora em particular um case de coleta em uma feira profissional onde os alunos exercitam as técnicas de coleta de informações em fontes humanas. Teoria e prática. Bastante dinâmico como todos os cursos da Academy. Serão 5 cursos do CIP-I que ocorrerão 5 sábados seguidos. Não é preciso fazer todos os cursos caso nem todos os temas interessem ao participante. Mas fazendo os 5 cursos tem a vantagem de poder prestar o exame de Certificação Internacional.<br />
<br />
<br />Os 5 cursos são os seguintes:<br />
<h4>
Lista de Cursos</h4>
<h3>
Cursos com Certificação Competitive Intelligence Professional (CIP™) - Academy of CI</h3>
<table border="1" cellpadding="4" cellspacing="0"><tbody>
<tr bgcolor="#003366">
<td align="center" bgcolor="#cc0000" colspan="5"><h2>
Fundamentos - Nível CIP™ - I de certificação</h2>
</td>
</tr>
<tr>
<td bgcolor="#fcf8e6"> </td>
<td bgcolor="#fcf8e6" class="tabcursos">São Paulo</td>
<td bgcolor="#fcf8e6" class="tabcursos">Belo Horizonte</td>
<td bgcolor="#fcf8e6" class="tabcursos">Cursos 2012</td>
<td bgcolor="#fcf8e6" class="tabcursos" width="13%">Horário</td>
</tr>
<tr>
<td bgcolor="#fcf8e6"><a class="listacurso" href="http://www.advsbrasil.com.br/curso_aci1.asp">Fontes de Inteligência e Técnicas de Coleta<br />
<span class="livro">Encontre maneiras
criativas e comprovadas para desenvolver o processo de inteligência
sobre seus concorrentes e mercado. Aprenda técnicas éticas de obtenção
de informação a campo. </span><span class="azul">>>Saiba mais</span><span class="livro">.</span></a></td>
<td align="center" bgcolor="#fcf8e6" class="destaques">15/Outubro</td>
<td align="center" bgcolor="#fcf8e6" class="destaques">24/Novembro</td>
<td align="center" bgcolor="#fcf8e6" class="destaques">Fevereiro</td>
<td align="center" bgcolor="#fcf8e6" class="cursos">8:30-17:00</td>
</tr>
<tr>
<td bgcolor="#fcf8e6"><a class="listacurso" href="http://www.advsbrasil.com.br/curso_aci2.asp">Benchmarking Competitivo e Análise Tática<br />
<span class="livro">Aprenda métodos práticos para analisar e prever ameaças competitivas. </span><span class="azul">>>Saiba mais</span><span class="livro">.</span></a></td>
<td align="center" bgcolor="#fcf8e6" class="destaques">22/Outubro</td>
<td align="center" bgcolor="#fcf8e6" class="destaques">25/Novembro</td>
<td align="center" bgcolor="#fcf8e6" class="destaques">Fevereiro</td>
<td align="center" bgcolor="#fcf8e6" class="cursos">8:30-17:00</td>
</tr>
<tr>
<td bgcolor="#fcf8e6"><a class="listacurso" href="http://www.advsbrasil.com.br/curso_aci3.asp">Análise de Pontos Cegos (Competitive Blindspots)<br />
<span class="livro">Identifique vulnerabilidades estratégicas de seus concorrentes e seus movimentos mais prováveis. </span><span class="azul">>>Saiba mais</span><span class="livro">.</span></a></td>
<td align="center" bgcolor="#fcf8e6" class="destaques" width="13%">29/Outubro</td>
<td align="center" bgcolor="#fcf8e6" class="destaques">01/Dezembro</td>
<td align="center" bgcolor="#fcf8e6" class="destaques">Fevereiro</td>
<td align="center" bgcolor="#fcf8e6" class="cursos">8:30-17:00</td>
</tr>
<tr>
<td bgcolor="#fcf8e6"><a class="listacurso" href="http://www.advsbrasil.com.br/curso_aci4.asp">Análise Cross-Competitor<br />
<span class="livro">Antecipe de maneira simplificada o movimento dos concorrentes quando vários competidores estão envolvidos. </span><span class="azul">>>Saiba mais</span><span class="livro">. </span></a></td>
<td align="center" bgcolor="#fcf8e6" class="destaques">05/Novembro</td>
<td align="center" bgcolor="#fcf8e6" class="destaques">02/Dezembro</td>
<td align="center" bgcolor="#fcf8e6" class="destaques">Fevereiro</td>
<td align="center" bgcolor="#fcf8e6" class="cursos">8:30-17:00</td>
</tr>
<tr>
<td bgcolor="#fcf8e6"><a class="listacurso" href="http://www.advsbrasil.com.br/curso_aci5.asp">Criação e implantação de Operação de Inteligência <br />
de Classe Mundial<br />
<span class="livro">Aprenda o que é preciso para desenvolver e executar uma operação de inteligência de padrão classe mundial. </span><span class="azul">>>Saiba mais</span><span class="livro">.</span>
</a></td>
<td align="center" bgcolor="#fcf8e6" class="destaques">12/Novembro</td>
<td align="center" bgcolor="#fcf8e6" class="destaques">30/Novembro</td>
<td align="center" bgcolor="#fcf8e6" class="destaques">Fevereiro</td>
<td align="center" bgcolor="#fcf8e6" class="cursos">8:30-17:00</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
<br />
Eles vão ocorrer também em BH em novembro e dezembro. Um dia inteiro de curso cada vez.Blog Fernando de Almeidahttp://www.blogger.com/profile/04934331003152464473noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2108727978765243423.post-66228517108163099652011-09-05T17:41:00.001-07:002011-09-05T17:41:19.666-07:00Cenários Prospectivos - Evento SCIPTranscrevo abaixo, a matéria publicada no portal Meta Análise sobre Cenários Prospectivos que saiu hoje:<br />
<br />
<br />
SCIP Brasil discute prospecção estratégica e se prepara para evento internacional.<br />
<img align="right" border="0" src="http://www.metaanalise.com.br/inteligenciademercado/images/stories/banco_de_imgens/Materias/Pessoas_em_reuniao/executivos.jpg" />A
SCIP Brasil, capítulo da SCIP Internacional (Strategic and Competitive
Intelligence Professionals), com apoio da ADVS Brasil, realizou na sede
da FIPE, em São Paulo, o 2º Encontro SCIP Brasil 2011. Com o tema
“Cenários Prospectivos em Tempos de Incertezas”, o objetivo foi discutir
os conceitos e aplicações práticas dos cenários na atual conjuntura
econômica, em que boa parte das empresas enfrentam dúvidas sobre os
melhores investimentos a médio e longo prazo.<br />
<div class="MsoNormal">
O Encontro serviu também como aquecimento para o 3º
SCIP Latin America Competitive Intelligence Summit, evento a ser
realizado em outubro pela SCIP e que discutirá a Inteligência
Competitiva e estratégica nos países emergentes, que ainda engatinham na
aplicação desses conceitos. Palestraram no evento o principal do
escritório brasileiro da Strategos, Denis Balaguer, e o especialista em
planejamento estratégico e financeiro Fernando Cortezi.</div>
<div class="MsoNormal">
Balaguer, que possui uma longa experiência em
aplicação de cenários na Embraer, estatal brasileira de aviação, focou
sua palestra nos conceitos de prospecção e no desenvolvimento de
cenários. Segundo ele, o homem sempre teve a necessidade de antecipar os
acontecimentos futuros e, de alguma forma, prever o futuro. No entanto,
“as coisas costumam dar errado”.</div>
<div class="MsoNormal">
O problema para as empresas, ainda mais em tempos
de crise internacional, é saber o que fazer e como investir. Para isso,
explica Balaguer, é preciso conhecer quem será o consumidor do futuro,
além dos requisitos do mercado, as tecnologias que estarão disponíveis,
as condições econômicas e o panorama social e político. “Quanto mais
longe e mais distante no tempo, mais difícil fazer uma previsão
acurada”, diz.</div>
<div class="MsoNormal">
Segundo o executivo, levando em conta tantas
variáveis é necessário ao responsável pela prospecção de cenários
assumir que, qualquer que seja sua previsão, ela pode estar errada. “O
critério de sucesso do nosso trabalho não é o acerto, mas sim o conforto
do gestor na hora de tomar suas decisões”, explica. Assim, os cenários
prospectivos partem da ideia de prever o futuro a partir de
possibilidades.</div>
<div class="MsoNormal">
O principal da Strategos Brasil também deu dicas
para a formulação de cenários pelos profissionais de Inteligência.
“Descubra o que é sucesso para seu decisor, para saber o que ele espera
de você, comunique-se com ele de forma clara e desenvolva ao menos
quatro cenários simples, pois esse número força uma decisão. Além disso,
nunca elimine eventos extremos dos seus cenários, pois eles acontecem, e
quando acontecerem é melhor que sua empresa esteja preparada.” Balaguer
também ressaltou a importância de gerir as expectativas dos gestores
por resultados e não desistir do trabalho, apesar das críticas. “Essas
coisas demoram, não adianta esperar mágicas”, aconselha.</div>
<div class="MsoNormal">
Fernando Cortezi falou, durante o Encontro, do uso
de cenários prospectivos na Shell, empresa petrolífera multinacional na
qual trabalhou na área de Inteligência. Segundo o especialista, assim
como ocorreu na gigante de óleo e gás, é melhor começar a utilização de
cenários para áreas específicas, como o setor de tecnologia, por
exemplo.</div>
O melhor momento para começar a usar cenários, diz
Cortezi, é quando a demanda parte do topo da organização. “Dificilmente
se consegue fazer uso realmente efetivo dos cenários quando a iniciativa
parte de baixo para cima”, diz. Mesmo porque, explica ele, é necessário
que haja um grande patrocinador da iniciativa na empresa, além de um
networking interno e externo poderoso, para a coleta de informações
importantes na hora da formulação dos cenários. “O papel da prospectiva
não é acertar, mas embasar as decisões. Para isso, é necessário entender
o problema e ter os dados necessários”, finalizou<br />
<br />Blog Fernando de Almeidahttp://www.blogger.com/profile/04934331003152464473noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2108727978765243423.post-55527778539524639562011-08-31T19:10:00.000-07:002011-08-31T19:11:38.047-07:00Evento SCIP 2 de setembroEstou com grande expectativa com o evento da SCIP de 2 de setembro na Fipe. Cenários prospectivos com Denis Balaguer e Fernando Cortezi (professor da ADVS/Academy of CI).
<br />
<br />Lotação esgotada.
<br />Blog Fernando de Almeidahttp://www.blogger.com/profile/04934331003152464473noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2108727978765243423.post-40086106797636764252011-07-10T06:37:00.000-07:002011-07-10T06:45:17.238-07:00Técnicas de Coleta, Benchmarking e análise táticaO Edson Ito é o mestre das artes de coleta em fontes primárias e secundárias. Ontem concluiu o seu segundo curso no programa da Academy of CI / SCIP que a ADVS Brasil trouxe para cá. Eu achei muito bom. Posso ser suspeito, mas se não fosse bom, ficava calado. Foi a primeira vez que ele deu especificamente este curso. Mas como já está acostumado com o tema e com aulas sobre o assunto que tem dado em outras ocasiões, no MBA Fipe por exemplo, não teve dificuldades.<br /><br />Teve o desafio de lidar com um material denso, muitos cases. Aliás essa é uma característica dos cursos da Academy. Muito conteúdo para ler antes e para revisar depois. Se o participante se limitar a trabalhar apenas durante a aula, perde muito. Tem que ler muita coisa ante e rever tudo depois da aula, para ter um máximo de aproveitamento.<br /><br />Foi bem bacana. Na semana passada, no curso de Fontes de Inteligência e Técnicas de Coleta, explorou um case sobre o setor de sorvetes, onde os alunos participaram de uma feira de eventos para coletar informações.<br /><br />Ontem, no curso de Bechmarking e Análise Tática, explorou cases de coleta e análise competitiva. Um explorava a indetificação de possiveis fusões de empresas, outro análise de perfil de executivos em um case sobre cartão de crédito e um terceiro sobre análise de custos de uma indústria.<br /><br />A última aula, que será em 13 de agosto, falarei sobre análise quando temos um grande número de concorrentes a analisar.<br /><br />Tem sido uma experiência muito boa.Blog Fernando de Almeidahttp://www.blogger.com/profile/04934331003152464473noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2108727978765243423.post-31579630752280264402011-06-07T13:30:00.000-07:002011-06-07T13:44:13.207-07:00Resultado do curso de Certificação ADVS/Academy of CIEntrou no ar neste sábado passado o programa de Certificação ADVS/Academy of CI, CIP™ - I. Dei a primeira aula do curso, Análise de Pontos Cegos. O resultado foi excelente, ao menos do ponto de vista de quem assistiu. O professor é bom, é verdade (eu!), mas o curso em termos de conteúdo é realmente muito interessante e conquistou os participantes. Este dia, criado pelo Mestre Ben Gilad está muito bem estruturado. Foi uma experiência de curso rara para os participantes, usando abordagens que não costumam ser utilizadas por aqui. Tinha lição de casa prévia ao curso. Felizmente todos se comprometeram e fizeram a lição de casa, preparação para o curso e considero que a discussão foi de altíssimo nível. Que bom.<br /><br />Agora seguem os outros 4 tópicos, um a cada sábado. Quem não fez um pode fazer os outros, são independentes:<br /><br /><img src="http://www.vsbrasil.com.br/imagens/transp.gif" height="20" width="7" /> <br /> <table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" width="100%"><tbody><tr> <td valign="top" width="13"><img src="http://www.vsbrasil.com.br/imagens/home_bullet.gif" height="12" width="13" /></td> <td><p class="cursos"><a href="http://www.vsbrasil.com.br/curso_aci1.asp" class="cursos">Fontes de Inteligência e<br /> Técnicas de Coleta - 2 de julho com o Edson Ito - Presidente da SCIP Brasil<br /></a></p></td> </tr> <tr> <td valign="top" width="13"><img src="http://www.vsbrasil.com.br/imagens/home_bullet.gif" height="12" width="13" /></td> <td><p class="cursos"><a href="http://www.vsbrasil.com.br/curso_aci2.asp" class="cursos">Benchmarking Competitivo - 9 de julho - Edson Ito<br /></a></p></td> </tr> <tr> <td valign="top" width="13"><img src="http://www.vsbrasil.com.br/imagens/home_bullet.gif" height="12" width="13" /></td> <td><p class="cursos"><a href="http://www.vsbrasil.com.br/curso_aci3.asp" class="cursos">Pontos Cegos (Competitive Blindspots) - já foi. A próxima turma é em novembro<br /></a></p></td> </tr> <tr> <td valign="top" width="13"><img src="http://www.vsbrasil.com.br/imagens/home_bullet.gif" height="12" width="13" /></td> <td><p class="cursos"><a href="http://www.vsbrasil.com.br/curso_aci4.asp" class="cursos">Análise Cross-Competitor - 18 de junho - Fernando de Almeida<br /></a></p></td> </tr> <tr> <td valign="top" width="13"><img src="http://www.vsbrasil.com.br/imagens/home_bullet.gif" height="12" width="13" /></td> <td><p class="cursos"><a href="http://www.vsbrasil.com.br/curso_aci5.asp" class="cursos">Criação e implantação de Operação de Inteligência de Classe Mundial - Adrian Alvarez - Board SCIP LA, Portugal, Espanha e Itália<br /></a></p></td></tr></tbody></table><br />Este é um programa que foi criado em Boston pelo Ben Gilad, Leonard Fuld e Jan Herring e que agora é a única instituição a oferecer cursos em nome da SCIP - Strategic and Competitive Intelligence Professionals (mais detalhes no texto de 24 de março: http://advisorinteligente.blogspot.com/2011/03/scip-e-aci-unem-forcas-e-aprimoram.html).Blog Fernando de Almeidahttp://www.blogger.com/profile/04934331003152464473noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2108727978765243423.post-17957385055162956162011-04-14T14:15:00.000-07:002011-04-14T14:34:33.563-07:00Como escolher um curso de Inteligência CompetitivaHoje conversando com uma pessoa interessada em fazer curso de inteligência competitiva, mostrou-se angustiada com a quantidade de ofertas de cursos que tem por aí. E perguntou: Como escolho um curso de inteligência. Bom, é claro que ao falar comigo eu recomendei que fizesse o curso da ADVS/Academy e disse porque.<br /><br />Mas nem todo mundo sabe por onde começar. Muitos cursos tem pegado carona no termo inteligência competitiva e propoem as vezes os mais absurdos assuntos. As vezes até assuntos interessantes. Mas que nada tem a ver com processos de inteligência.<br /><br />Tem por exemplo um MBA em outra cidade que fala de gestão da qualidade<br /><br />Tem outro que fala muito de tecnologia de informática, mas pouco sobre o que tem a ver com inteligência<br /><br />E assim vai. Mas para quem ouviu falar do termo inteligência mas não sabe o que é, por onde começar? Em última instância sugeri as seguintes abordagens:<br /><br />Olhar o curriculo de quem está oferecendo o curso e se perguntar:<br /> 1. Veja qual a formação do ou dos instrutores. Tem formação sólida na área? Seu perfil de atuação está centrado em que? Em inteligencia competiva, estratégia ou em áreas que não tem nada a ver com isto? De onde vem sua experiência? Tem formação academica na área ou experiência em atividades de inteligência em empresas? Qual o perfil do instrutor se adequa com o que almeja em termos de formação? Se for alguém com experiência em pesquisa de mercado e o que você procura é inteligência e estratégia, acho que não vai achar seu caminho. Se o instrutor foca muito em BI e tecnologia de informática, vai ter um curso com este viés.<br /> 2. Entre no grupo SCIP Brazil do linkedIn. Tem discussões interessantes com pessoas da área que darão dicas para você, diretamente, se perguntar, ou indiretamente através das discussões que aparecem.<br /><br />Mas realmente não é fácil separar o joio do trigo. Me me envolvi com o programa da Academy e trouxe ele para o Brasil por acreditar que é o que tem de melhor na área. Conheci o Ben Gilad que um sujeito interessantíssimo, fui até Boston, segui os cursos lá e trouxe eles para cá na mala! Se não tivesse achado eles excelentes, não teria perdido mais tempo.Blog Fernando de Almeidahttp://www.blogger.com/profile/04934331003152464473noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2108727978765243423.post-18283791031657563302011-04-07T13:12:00.000-07:002011-04-07T13:14:54.711-07:00Quem é você, profissional de inteligência? Você é o maestro<p>Um profissional de Inteligência que quer gerar valor real para a empresa é o gestor de um processo, não é um mero processador de dados, defende Fernando de Almeida, especialista em Inteligência Estratégica.</p> <p><img src="http://www.metaanalise.com.br/inteligenciademercado/images/stories/banco_de_imgens/Materias/Pessoas/Empresas/fernandodealmeida_fipe.jpg" align="right" border="0" /></p> <p>Que papel tem um profissional de inteligência na empresa? Muitos dos profissionais hoje ditos de inteligência, com funções específicas na empresa, são contratados porque alguém, um executivo mais graduado, precisa de informação do mercado. Muitos já contrataram esse profissional. E é isso que você, profissional de inteligência, procura fazer.</p> <p><strong>Então assim é seu dia a dia:</strong></p> <p>Contrata serviços de empresas que fornecem dados de mercado, claro não pode gerar tudo dentro de casa, tem que terceirizar. Cria processos de coleta de informações primárias sobre o mercado e sobre a concorrência. Excelente. Entendeu que as informações de fontes primárias são as mais quentes, permitem saber cedo o que está acontecendo na concorrência e antecipar seus movimentos. Mas não só, cria processos de coleta que trazem informações detalhadas sobre posição da concorrência, onde estão, o que estão vendendo, quais mercados, com que produtos. A empresa poderá combatê-los pois já sabe exatamente onde estão. E custou caro saber destas informações. Contratou consultoria, comprou software, daqueles que monitoram tudo na internet, softwares de busca (não só Google. Melhor ainda.), softwares que trazem informações bem focadas, ou mesmo organiza bancos de dados das informações da concorrência, deste ou daquele outro player, em árvore, com palavras chave, meta dados, entre outros. Tem muita tecnologia de informação e softwares de tratamento de dados para ajudar. Sabe então tudo sobre a concorrência. Onde está, com que produtos, a que preços, para quem vende, em que mercados.</p> <p>Já está se vendo aí? Ou está sonhando pois não conseguiu isto ainda e era justamente o que queria? Bom, mas não para por aí. Tem que “entregar inteligência” para o gestor, para o tomador de decisão. Então os sistemas geram relatórios, você cruza informações, gera relatórios, que comparam as coisas, mostram tendências, claro, criou um banco de dados completo sobre a concorrência, sobre o mercado. É só olhar o que aconteceu até agora e projetar. Mas não, dirão os especialistas, você não vai entregar relatórios com informações ao corpo gestor. Ouviu isso no último evento de inteligência, aprendeu isso no último curso que fez, e aplicou. Tem que entregar inteligência, disseram. Ah... Então você tem que analisar os relatórios, você é um bom analista. Então cruza as informações compara, faz gráficos, analisa. Você tira conclusões importantes. Ótimo. Entendeu mesmo. E agora? Faz um relatório de análise. Uma, duas páginas, não mais. “Não pode ser um extenso relatório, senão o executivo não lê”, disse o professor no curso. Você manda para a frente. Fez seu trabalho. Fica orgulhoso, com razão. Juntou informações de fontes primárias com informações de fontes secundárias, o relatório ficou mais rico. Trouxe perspectivas importantes. Você sabe e entende que acontece e o que vai acontecer. Sua área é a área de inteligência. Extremamente competente em buscar informação no ambiente e retratar o que acontece no mercado. Bom, você que não tem tudo isto, não está com inveja? Bom, mas agora você manda o relatório para a frente, ou vai para uma reunião com o corpo gestor, mais graduado ou menos dentro da hierarquia de sua empresa. Se você tem sorte ou é competente ou foi contratado para isso, está ligado à alta administração.</p> <p>Passa o relatório para eles ou, se está mais bem posicionado, conversa com eles e mostra tudo o que acontece, explica. Senão faz uma apresentação. Muitos slides. Uns 100 talvez. E vamos lá. E o que acontece? Não o que você esperava. Ignoram o que você trouxe, ou olham desconfiados. “O que significa isto? De onde vem esta informação? De onde você concluiu isso? Quero saber mais. Não tem certeza? Vá investigar melhor.” Dez minutos para apresentar, no espaço que a diretoria deu na reunião. “Mas é muito pouco tempo!” Passas as transparências voando. Com mais ou menos segurança, dependendo de quão você está acostumado com o processo. “O que será então que vai acontecer? Entenderam?” Não, não. Não é assim que acontece. Você tem acesso direto ao diretor, mostra suas análises para ele. Ele ouve, questiona. Algumas perguntas são respondidas, outras você não tem respostas. Normal. Volta para sua baia e continua sua rotina.</p> <p>Bom, ninguém fica frustrado, você também não. Mas as decisões tomadas, muito ignoram o que você analisou. Você fez sugestões e foi ignorado. Bom, mas você se pergunta: tanto trabalho, tanto recurso gasto. Consultoria, software, gente coletando, analisando gerando “inteligência” e é só isso que se faz com tudo o que foi feito, coletado, analisado, tratado? Você acaba saindo da empresa, para uma outra melhor, que entende o que você faz. E o que acontece com o processo na empresa antiga? Morrrrrre. Ninguém mais usa aqueles relatórios que fez, o processo caiu no esquecimento. “Também, eles não entendiam o que eu fazia”.</p> <p><strong>Mas como deveria ser seu dia a dia?</strong></p> <p>Onde está o problema? Não é seu o problema, profissional de inteligência. Foi para isso que te contrataram. Não te contrataram para pensar, mas para organizar dados e gerar relatórios. Você se esforça e faz mais. Mas não te ouvem. Te acham às vezes arrogante. “Área de inteligência. O resto da empresa é o que se eles são os inteligentes?” Ou “não entendo o que os caras fazem. Tanto recurso e o que geram?” Ou você seguiu o caminho certo das expectativas, a empresa contratou a consultoria certa e gera relatórios e análises que dão segurança à empresa e tiram uma fotografia excelente do mercado que permite à empresa saber onde está e onde está o concorrente. Amanhã, o que ele vai fazer? Amanhã é outro dia. Quem sabe seguem a tendência que vem seguindo do passado, e você então pode confiar nos gráficos que gerou.</p> <p>Mas não é isso que penso para o seu futuro, para o futuro do profissional de inteligência. A descrição que fiz, mostra um profissional de inteligência como um processador de dados. Uma máquina de moer carne! Moer dados. Você precisa mudar. Um profissional de inteligência que quer gerar valor real para a empresa, é um gestor de um processo, não é um processador de dados. Inteligência é um processo onde participam pessoas, que olham o ambiente competitivo e criam perspectivas e procuram olhar para a frente para entender o que está por vir. E deve considerar existem várias pessoas no processo com papéis distintos. Quem busca informação, quem interpreta, analisa e quem toma decisão. Quem toma decisão faz parte do processo de inteligência! Não fica esperando chegar o relatório de inteligência. Mas participa. Quem é você? Não é um processador de dados. É um coordenador do processo (ou espero que venha a ser). Um gestor de inteligência e de informação, que rege o processo, que gere pessoas e o processo que transforma informação em inteligência. Você é o ponto focal de um processo. Você não toma decisão, você analisa informação, mas você viabiliza ao gestor a informação que lhe permite entender o que acontece e tomar uma decisão informada sobre uma perspectiva que ele compreende e percebe sobre a concorrência, sobre o ambiente competitivo. Você? É um coach dos seus executivos, usuários, gerência ou alta administração. Traz para ele informação, ou para eles e os ajuda a entender o que está acontecendo, ou melhor a tomar decisão sobre o que você os leva a entender a partir do que observou, coletou, entendeu.</p> <p><strong>Em suma:</strong></p> <p>1. o usuário da informação, tomador de decisão, qualquer que seja o nível hierárquico, tem que estar integrado no processo e não um receptáculo para suas análises. Ele vai ignorá-las, pois não entende sua perspectiva. Não é a dele. Você tem que ajudá-lo a criar a dele para que tome a decisão que ele percebe ter que tomar. O futuro não existe (se não concorda leia o livro “As 3 Leis do Desempenho, de Dave Logan e traduzido por André Litmanowicz, Editora Primavera Editorial, 2009). Mas você o ajudou a ter esta perspectiva. 2. Você é o coach do seu, ou seus tomadores de decisão. Você leva até ele o resultado de um processo que começou na coleta de informações, dados e que o ajuda a entender o ambiente competitivo, o que está por vir, antecipar e decidir. Ajuda-os a pensar e decidir, trocar idéias e conhecimento. 3. Você é um gestor do processo, você rege o processo, você interage com as pessoas, você faz com que elas lhe tragam informação, que lhe tragam sua interpretação sobre o que observam, você auxilia para que a informação flua, para que no final de tudo as decisões mais eficazes e resultados para o negócio sejam obtidos.</p> <p><strong>Como um maestro:</strong></p> <p>Você não toca a música, não toca nenhum instrumento na orquestra. Mas coordena a execução para que o resultado final do seu processo, seja alcançado. E que as melhores decisões sejam tomadas. Estou usando figuras de linguagem. Você, quero dizer a área de inteligência, trabalha os dados, faz coleta, ajuda a fazer coleta, pois você não tem acesso a todas as informações do mercado. Precisa das pontas, dos executivos comerciais, das pessoas que tocam as outras atividades, compras, RH, produção, etc. que vão ajudá-lo a escanear o ambiente a procurar informações antecipativas, de sinais de mudança. Você é o responsável pelo fluxo de informação e de sua gestão.</p> <p>Entenda, inteligência competitiva não está nos dados, não está nos bancos de dados, não está nos sistemas de informática, não está em relatórios. Está no processo, nas pessoas. Um processo que envolve pessoas, que administra informação e gera apoio à decisão. E você tem liderar esse processo!</p> <p>Bom, mas se você não é o profissional de inteligência, mas é o executivo que toma decisão, precisa entender o papel que tem sua área de inteligência, do pessoal que contratou, ou pretende contratar, para ter um processo que realmente lhe viabilize inteligência.</p><p>Publicado em: http://www.metaanalise.com.br/inteligenciademercado/ na sessão Ponto de Vista em 7 de abril de 2011<br /></p>Blog Fernando de Almeidahttp://www.blogger.com/profile/04934331003152464473noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2108727978765243423.post-27885757038757624552011-03-30T00:20:00.000-07:002011-03-30T01:44:31.114-07:00War Game - Teoria e prática - SCIP/Academy Certificate CIP™War Game - SCIP - ACI - Certificação Internacional em Inteligência Competitiva<br /><br /> http://conta.cc/e01sZr<br /><br /><div style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Arial Narrow,Arial MT Condensed Light,sans-serif; font-size: 10pt;"><b><span style="font-size: 12pt;">Aprenda a conduzir um War Game de sucesso</span><br /><br /></b></div><p style="text-align: justify; margin-top: 0px; margin-bottom: 0px;">O objetivo imediato de um War Game é antecipar movimentos competitivos em um setor de indústria e identificar o melhor conjunto de ações a implementar. O mais importante é mudar o foco gerencial de dentro para fora da empresa.</p><p style="margin-top: 0px; margin-bottom: 0px;"> </p><p style="text-align: justify; margin-top: 0px; margin-bottom: 0px;">Um War Game é uma batalha entre equipes que representam diversos competidores no setor.</p><p style="text-align: justify; margin-top: 0px; margin-bottom: 0px;"> </p><p style="text-align: justify; margin-top: 0px; margin-bottom: 0px;">No <strong>primeiro dia de curso</strong> é apresentado o framework para análise do setor, avaliando a posição estratégica da empresa e prevendo vulnerabilidades dos concorrentes.</p><p style="text-align: justify; margin-top: 0px; margin-bottom: 0px;"> </p><p style="text-align: justify; margin-top: 0px; margin-bottom: 0px;">O <strong>segundo dia é</strong> dedicado à batalha analítica entre equipes e é concluído com cenários mais prováveis dos concorrentes e formação de recomendações de ações específica.</p><p style="text-align: justify; margin-top: 0px; margin-bottom: 0px;"><br /></p><p style="text-align: justify; margin-top: 0px; margin-bottom: 0px;"> http://conta.cc/e01sZr</p><p style="text-align: justify; margin-top: 0px; margin-bottom: 0px;"> </p><p style="text-align: justify; margin-top: 0px; margin-bottom: 0px;"><br /></p>Blog Fernando de Almeidahttp://www.blogger.com/profile/04934331003152464473noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2108727978765243423.post-22844746671258935142011-03-24T14:17:00.000-07:002011-03-24T14:18:27.707-07:00SCIP e ACI unem forças e aprimoram ainda mais a certificação em Inteligência Competitiva no mundo<style>@font-face { font-family: "Arial"; }@font-face { font-family: "Cambria"; }p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal { margin: 0cm 0cm 0.0001pt; font-size: 12pt; font-family: "Times New Roman"; }a:link, span.MsoHyperlink { color: black; text-decoration: underline; }a:visited, span.MsoHyperlinkFollowed { color: purple; text-decoration: underline; }strong { }em { }div.Section1 { page: Section1; }</style> <p class="MsoNormal" style="text-align: center;" align="center"><strong><span style="font-size: 14pt; font-family: Arial; color: black; letter-spacing: 0.75pt;"></span></strong></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 4.5pt; text-align: center;" align="center"><em><span style="font-size: 11pt; font-family: Arial; color: black; letter-spacing: 0.75pt;">Uma joint venture entre a SCIP e a Academy of Competitive Intelligence, as maiores organizações de treinamento em inteligência competitiva no mundo, avançam os padrões da profissão nesse campo relativamente novo nas empresas através do programa de certificação de qualidade.</span></em></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 4.5pt; text-align: center;" align="center"><em> </em></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center;" align="center"><em><span style="font-size: 11pt; font-family: Arial; color: black; letter-spacing: 0.75pt;">No Brasil, a Academy of Competitive Intelligence é representada </span></em></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center;" align="center"><em><span style="font-size: 11pt; font-family: Arial; color: black; letter-spacing: 0.75pt;">pela ADVS Brasil, exclusiva na oferta de seus programas de </span></em></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center;" align="center"><em><span style="font-size: 11pt; font-family: Arial; color: black; letter-spacing: 0.75pt;">certificação no país.</span></em><span style="font-family: Arial;"></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial; color: black; letter-spacing: 0.75pt;"> </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 11pt; font-family: Arial; color: black; letter-spacing: 0.75pt;">A Sociedade de Profissionais de Inteligência Competitiva e Estratégica (SCIP) e a Fuld-Gilad-Herring Academy of Competitive Intelligence LLC (ACI) – representada no Brasil pela ADVS Brasil - acabam de anunciar uma nova joint venture que tem como objetivo avançar ainda mais o nível do treinamento profissional em todo o mundo com o fornecimento de um programa de certificação acreditado pela ACI (CIP™), e disponibilizando-o para os profissionais de negócios globalmente. </span><span style="font-family: Arial;"></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 11pt; font-family: Arial; color: black; letter-spacing: 0.75pt;"> </span><span style="font-family: Arial;"></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 11pt; font-family: Arial; color: black; letter-spacing: 0.75pt;">Um programa bem construído de inteligência competitiva melhora a capacidade dos gerentes e executivos seniores em gerenciar riscos da indústria, responder aos primeiros sinais de mudança, ultrapassar ameaças competitivas, e antecipar as oportunidades de mercado para sustentar ou ganhar vantagem competitiva. A vantagem competitiva engloba as praticas da concorrência, como: marketing, tecnologia, finanças, e inteligência estratégica.</span><span style="font-family: Arial;"></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 11pt; font-family: Arial; color: black; letter-spacing: 0.75pt;"> </span><span style="font-family: Arial;"></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 11pt; font-family: Arial; color: black; letter-spacing: 0.75pt;">Nomeado de "</span><span style=""><span class="MsoHyperlink"><b><span style="font-size: 11pt; font-family: Arial; letter-spacing: 0.75pt;">SCIP CIP™ Conferred by ACI</span></b></span></span><span style="font-size: 11pt; font-family: Arial; color: black; letter-spacing: 0.75pt;">," o programa de certificação será ensinado por membros da ACI e profissionais acreditados pelos cursos da ACI (a ACI é acreditada pela Associação Internacional de Educação e Treinamento Continuado). Essa nova joint venture atenderá corporações globais em sua necessidade crescente de habilidades de alta qualidade na área de competitividade, enquanto suas empresas vivenciam ambientes cada vez mais competitivos e em constante mutação. A SCIP pode agora fornecer sua audiência global com conteúdo do programa de certificação mais admirado mundialmente, fazendo com que os participantes avancem em suas carreiras e aprimorem a profundidade e a abrangência da profissão de inteligência competitiva.</span><span style="font-family: Arial; color: black; letter-spacing: 0.75pt;"></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 11pt; font-family: Arial; color: black; letter-spacing: 0.75pt;" lang="EN-US"> </span><span style="font-family: Arial;" lang="EN-US"></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 11pt; font-family: Arial; color: black; letter-spacing: 0.75pt;">Scott Leeb, funcionário da Prudential Retirement, e formado pelo programa da ACI, estando atualmente no Conselho de Diretores da SCIP, comentou: “essa fusão beneficia todos os membros com a educação e a certificação de melhor qualidade possível aos nossos participantes”.</span><span style="font-family: Arial; color: black; letter-spacing: 0.75pt;"></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 11pt; font-family: Arial; color: black; letter-spacing: 0.75pt;" lang="EN-US"> </span><span style="font-family: Arial;" lang="EN-US"></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 11pt; font-family: Arial; color: black; letter-spacing: 0.75pt;">Ken Garrison, CEO da SCIP, disse: “Nos últimos dois anos, a SCIP expandiu sua presença global com conferências na Europa, na América Latina e na Ásia. Também temos uma rede global em crescimento, com grupos afiliados. Agora, temos a capacidade de oferecer um programa de certificação conhecido mundialmente para nossos membros e gerentes de nível sênior nos quatro cantos do mundo".</span><span style="font-family: Arial;"></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 11pt; font-family: Arial; color: black; letter-spacing: 0.75pt;"> </span><span style="font-family: Arial;"></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 11pt; font-family: Arial; color: black; letter-spacing: 0.75pt;">De acordo com Leonard Fuld, Chairman da ACI, a Inteligência Competitiva tornou-se parte do mundo corporativo, porém as habilidades e os padrões variam muito. “Com essa união, tanto a Academy quanto a SCIP podem ajudam a estabelecer os padrões da indústria e aumentar a qualidade da profissão em qualquer empresa no mundo".</span><span style="font-family: Arial; color: black; letter-spacing: 0.75pt;"></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 11pt; font-family: Arial; color: black; letter-spacing: 0.75pt;"> </span><span style="font-family: Arial;"></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 11pt; font-family: Arial; color: black; letter-spacing: 0.75pt;">Para finalizar, Ben Gilad, president da Academy, resumiu: “Pode ser que você não precise de um Certificado SCIP para ser um analista brilhante, porém, com ele, todos saberão que você é uma estrela”.</span><span style="font-family: Arial; color: black; letter-spacing: 0.75pt;"></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 11pt; font-family: Arial; color: rgb(206, 145, 47); letter-spacing: 0.75pt;"> </span><span style="font-family: Arial;"></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 11pt; font-family: Arial; color: black; letter-spacing: 0.75pt;">No Brasil, os fundamentos do nível 1 de Certificação começam a ser ministrados em duas oportunidades distintas 2 a 6 de maio e 7 a 11 de novembro de 2011 das 8.30h as 17.00h. Para maiores informações sobre o curso, acesse: </span><a href="http://www.vsbrasil.com.br/cursos.asp"><span style="font-size: 11pt; font-family: Arial; letter-spacing: 0.75pt;">http://www.vsbrasil.com.br/cursos.asp</span></a><span style="font-size: 11pt; font-family: Arial; color: black; letter-spacing: 0.75pt;">. </span><span style="font-family: Arial;"></span></p>Blog Fernando de Almeidahttp://www.blogger.com/profile/04934331003152464473noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2108727978765243423.post-19311712601527894042011-03-24T14:15:00.000-07:002011-03-24T14:16:41.245-07:00Palestra ministrada pela ADVS Brasil aborda Inteligência Estratégica<style>@font-face { font-family: "Arial"; }p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal { margin: 0cm 0cm 0.0001pt; font-size: 12pt; font-family: "Times New Roman"; }div.Section1 { page: Section1; }</style><b style=""><span style="font-family: Arial; color: black;" lang="PT"></span></b> <p class="MsoNormal" style="text-align: center;" align="center"><i style=""><span style="font-size: 11pt; font-family: Arial; color: black;" lang="PT">Encontro aconteceu no dia 22 de março, em São Paulo, </span></i></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center;" align="center"><i style=""><span style="font-size: 11pt; font-family: Arial; color: black;" lang="PT">e teve mais de 70 pessoas presentes.</span></i></p> <p class="MsoNormal"><span style="color: red;"> </span><span style="color: black;"></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 11pt; font-family: Arial;" lang="PT">Antecipar movimentos da concorrência, avaliar estratégias de introdução de novos produtos, identificar oportunidades para avançar em novos mercados, esse é o objetivo da Inteligência Estratégica, utilizada pelas melhores empresas em todo o mundo para otimizar seus negócios. E para abordar o tema, a <b>ADVS Brasil</b> e a </span><i><span style="font-size: 11pt; font-family: Arial;">Academy of Competitive Intelligence</span></i><span style="font-size: 11pt; font-family: Arial;" lang="PT">, com o apoio da Fipe, realizaram uma palestra presencial gratuita no dia 22 de março, em São Paulo.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 11pt; font-family: Arial;" lang="PT"> </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 11pt; font-family: Arial;">O encontro foi dividido em três partes. Na primeira foi discutida a coleta de informações em fontes primárias, falando sobre estratégias de obtenção da informação.</span><span style="font-size: 11pt;"> </span><b><span style="font-size: 11pt; font-family: Arial;">Edson Ito</span></b><span style="font-size: 11pt; font-family: Arial;">, presidente da SCIP Brasil</span><span style="font-size: 11pt;"> </span><span style="font-size: 11pt; font-family: Arial;">e especialista em coleta de informações em fontes humanas, falou sobre Inteligência Estratégica como um processo detalhado para obter e utilizar, da melhor forma possível, as informações mais relevantes sobre o mercado. O especialista explicou os ciclos de Inteligência e as algumas das formas de coleta em fontes humanas internas e externas e em fontes secundárias (como clipping e pesquisa na internet).</span><span style="font-size: 11pt;" lang="PT"></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT"> </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 11pt; font-family: Arial;">Na segunda parte do encontro, o assunto abordado foi a existência de diferentes modelos de Inteligência Competitiva e o que cada um pode trazer à empresa. </span><b><span style="font-size: 11pt; font-family: Arial;" lang="PT">Guillaume Sarrazin</span></b><span style="font-size: 11pt; font-family: Arial;" lang="PT">, consultor francês especialista em Inteligência Estratégica, esteve no Brasil somente essa semana e falou sobre os pilares metodológicos da Inteligência Estratégica, bem como sobre os diferentes processos para sua utilização. Sarrazim mostrou como monitorar o mercado e ao mesmo tempo proteger as informações das empresas, explicando as influências diretas de determinadas informações coletadas e como gerí-las da melhor forma. O consultor explicou também como devem ser utilizados os sinais fortes (reportagens, por exemplo), e especialmente, os sinais fracos (boatos, conversas informais) como forma de antecipar o concorrente.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 11pt; font-family: Arial;" lang="PT"> </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 11pt; font-family: Arial;" lang="PT">Por último, teve a palavra Frédéric Donier. O especialista focou na Gestão da Mudança, falando sobre as diferenças entre a Gestão 1.0, aplicada até hoje em algumas empresas, e a Gestão 2.0, mais dinâmica, em rede, valorizando a autonomia dos funcionários e aceitando mudanças rápidas. Frédéric explicou que, atualmente, a complexidade do cotidiano de uma empresa tem que ser gerenciada com objetivo de preparar o futuro e que por isso a Inteligência Estratégica, gerando a antecipação dos movimentos do mercado, é tão importante. Para ele, hoje é necessário haver um processo de Inteligência Coletiva, abrangendo presente e futuro, contando com uma equipe extremamente colaborativa e uma liderança apropriada.</span><span style="font-size: 11pt;" lang="PT"></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 11pt; font-family: Arial;" lang="PT"><span style=""> </span></span><span style="font-size: 11pt;"><br /></span><span style="font-size: 11pt; font-family: Arial;" lang="PT">"A atividade de Inteligência Estratégica nas empresas tem aumentando consideravelmente nos últimos anos em função do aumento das pressões sobre as empresas, incertezas e do ambiente competitivo com níveis de turbulência crescentes. Por este motivo, a demanda por profissionais da área tem crescido, bem como seus salários”, explicou <b>Fernando de Almeida</b>, professor da Faculdade de Economia e Administração da USP (FEA) e organizador da palestra. “Essa palestra visou discutir aspectos fundamentais da atividade abordando práticas de busca e análise de informação do ambiente competitivo."</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 11pt; font-family: Arial;" lang="PT"> </span></p>Blog Fernando de Almeidahttp://www.blogger.com/profile/04934331003152464473noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2108727978765243423.post-16214452952575899722011-02-18T03:34:00.000-08:002011-02-18T03:37:59.499-08:00Inteligência Econômica a serviço do paísOntem publiquei um texto no portal Meta Análise que reproduzo a seguir. Falo sobre o conceito/prática de inteligência econômica. O mundo árabe está em movimento. Grandes oportunidades podem surgir com as mudanças. Requer acompanhar e antecipar.<br /><br /> <style>@font-face { font-family: "Cambria"; }@font-face { font-family: "ヒラギノ角ゴ Pro W3"; }p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal { margin: 0cm 0cm 0.0001pt; font-size: 12pt; font-family: "Times New Roman"; color: black; }div.Section1 { page: Section1; }</style> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Os últimos eventos nos países árabes são oportunos para falar um pouco do conceito de<span style=""> </span>Inteligência Econômica. Qual o contexto? Seguida à imolação do jovem tunisiano Mohammed Bouazizi que ateou fogo ao próprio corpo no dia em que o impediram de exercer sua atividade de vendedor abulante, protestos populares forçaram a saída do então presidente Ben Ali. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Drástico, rápido e inesperado. Inesperado? Ao menos um governo aparentemente antecipou esta saída. Declarações do serviço diplomático dos EUA destacavam sua inquietação quanto ao governo de Ben Ali. O governo americano posicionava-se a favor da população tunisiana. Ben Ali deixou a presidência da Tunísia dias depois. É possível imaginar que o governo americano estivesse apoiado por um adequado serviço de Inteligência Econômica que lhe fornecesse informação e conhecimento que permitiria antecipar eventos e consequências políticas e sociais na Tunísia. Não teria sido prudente se posicionar contra o governo se não estivesse antecipando os acontecimento. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Segundo Michaelle Aviguel da Frankfurter Allgemeine Zeitung, Hillary Clinton, desde o início dos confrontos populares com o regime do ex-presidente, colocou-se em uma posição firme de critica ao regime autoritário. É de se supor que estivesse bem informada sobre o que iria acontecer. E o governo de Ben Ali caiu.<span style=""> </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">O que significa Inteligência Econômica? Alain Juillet, ex-responsável por Inteligência Econômica do Governo francês, definiu assim: “Consiste no domínio e na proteção de informação estratégica para todo agente econômico. Tem a tripla finalidade a competitividade da malha industrial [do país], a segurança da economia e das empresas e fortalecimento da influência do nosso país [da França no caso]”. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Ainda segundo Alain Juillet, é uma resposta cultural e operacional às questões ligadas à globalização e à sociedade da informação. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Mas nem sempre os governos estão bem amparados por um serviço eficaz de Inteligência Econômica. O muro de Berlim caiu em 1989 e ninguém previu. Nenhum governo se antecipou. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">No caso da Tunísia, a postura firme americana antes da saída de Ben Ali contrastou, segundo o jornalista Phillippe Meyer da France Culture, com a de<span style=""> </span>alguns governos do velho continente que não viram chegar as mudanças e ficaram<span style=""> </span>perplexos e com postura desorientada em relação à saída do ex-presidente. Certa autoridade de governo, segundo Phillippe Meyer, dias antes de sua saída, chegara a afirmar que o que se dizia do regime de Ben Ali era muito exagerado. Claramente alguns governos foram pegos de surpresa com sua saída.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Vê-se a diferença entre um governo bem suportado por um processo de Inteligência Econômica que monitora o ambiente internacional e antecipa movimentos que podem gerar prejuízos e também oportunidades ao país e um governo que se mantêm ignorando os sinais de mudança, continuando a agir como se os movimentos não estivessem acontecendo. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Evidentemente, é muito delicado um governo dar apoio ou ir contra um governo estrangeiro. Tem consequências políticas e econômicas evidentes. Da mesma maneira, os EUA assumiram uma postura clara, pressionando, no caso do Egito, reformas, que não julgavam suficientes (Le Monde 9, fevereiro de 2011). São posturas também possivelmente bem apoiadas por um serviço de Inteligência Econômica. </p> <p class="MsoNormal"> </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">É verdade que o serviço de Inteligência dos EUA nem sempre obteve o sucesso que gostaria, como no caso do triste atentado contra o World Trade Center em 2001, que pegou todos de surpresa.<span style=""> </span>Apesar de existirem informações a respeito (segundo publicou Nicolas Lesca, pesquisador da Universidade de Grenoble em 2002), faltou capacidade de interpretação dos sinais.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">“O problema de monitoramento, isto é, a coleta, análise e difusão de informação publicada ou informal, está no centro de um dispositivo de IE”, segundo Alain Juillet. Trata-se de utilizar de maneira ética e legal informação disponível a serviço de governos, Estados, comunidades locais. A serviço destes e de seus agentes econômicos, empresas, sociedade.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">A IE tem como objetivo adquirir e proteger informação e de exercer influência. No último caso, influência política e econômica, por exemplo, de apoio ao desenvolvimento e conquista de mercados pelas empresas às quais a IE está a serviço, ajudar na introdução de normas, valores e idéias gerais favoráveis ao país em questão. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Nos últimos anos, na França a discussão sobre inteligência econômica tem ganhado espaço. A ADVS França colocou em seu site alguns textos a respeito do conceito. Difere um pouco do escopo da inteligência competitiva, estratégica, uma vez que envolve ações de inteligência por parte do Estado, com o objetivo de antecipar movimentos externos que possam influenciar as ações de seu país, de suas empresas. É importante ficar claro também que a discussão sobre inteligência econômica, tanto quanto a inteligência competitiva e estratégica deve-se pautar por princípios éticos de uso de informação pública disponível. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Como sempre e como no caso da Tunísia ou do Egito, a informação esteve sempre disponível e muito se destacou a importância das ferramentas de redes sociais no processo que circulou publicamente as informações sobre os movimentos e sua evolução. Como aproveitar esta informação pública é que é o desafio de quem faz Inteligência.</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> <style>@font-face { font-family: "Cambria"; }@font-face { font-family: "ヒラギノ角ゴ Pro W3"; }p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal { margin: 0cm 0cm 0.0001pt; font-size: 12pt; font-family: "Times New Roman"; color: black; }p.FormaLivre, li.FormaLivre, div.FormaLivre { margin: 0cm 0cm 0.0001pt; font-size: 10pt; font-family: "Times New Roman"; color: black; }div.Section1 { page: Section1; }</style> </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica; color: rgb(35, 96, 29);">Fernando de Almeida é fundador da ADVS Brasil (</span><a href="http://www.advsbrasil.com.br/"><span style="font-family: Helvetica; color: rgb(17, 80, 168);">www.advsbrasil.com.br</span></a><span style="font-family: Helvetica; color: rgb(35, 96, 29);">), associada à ADVS França, voltada a consultoria e pesquisa em Inteligência Competitiva e Estratégia. É responsável pela Fuld, Gilad, Herring Academy of CI no Brasil, que ministra cursos e emite Certificação - CIP™ em Inteligência Competitiva nos EUA.<span style=""> </span></span><span style="font-family: Helvetica; color: rgb(35, 96, 29);" lang="EN-US">É coordenador do MBA Inteligência Estratégica da Fipe</span><span style="font-family: "Times New Roman";"></span></p> <p></p>Blog Fernando de Almeidahttp://www.blogger.com/profile/04934331003152464473noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2108727978765243423.post-5281435243517321262011-02-15T09:06:00.000-08:002011-02-15T09:09:45.072-08:00Palestra gratuita via Web com Leonard FuldO Leonard Fuld da Academy of CI, parceira da ADVS Brasil irá fazer uma palestra via Web no dia 24 de fevereiro as 12h (horario de Boston). Vejam:<br /><br />Como as atividades de inteligência competitiva tem se desenvolvido na sua empresa? Crises mundiais, turbulência, como sua área de inteligência tem se saido? Leonard Fuld, membro fundador da Academy of Competitive Intelligence, irá descrever neste Webcast as mudanças ocorridas na atividade de inteligência competitiva nos últimos 5 anos: <br /><br />- Quais setores de indústria tem mostrado atividades de IC mais fortes ou mais fracos?<br /><br />- O que evoluiu ou o que decaiu nos programas de IC nesses anos ?<br /><br />- Infra-estrutura crítica de IC que sua empresa deveria avaliar ?<br /><br />- O que o futuro promete para a atividade de inteligência competitiva nas grandes corporações?<br /><br />Inscrições pelo site:<br /><br />http://www.academyci.com/aci-bin/f.wk?aci.htwebinar.genBlog Fernando de Almeidahttp://www.blogger.com/profile/04934331003152464473noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2108727978765243423.post-70717341511807579972010-10-27T18:01:00.000-07:002010-10-27T18:02:18.597-07:00Pesquisa sobre Inteligência CompetitivaAdrian Alvarez, da Midas Consulting, Argentina e também professor na ADVS/Academy no Brasil, propõe a pesquisa abaixo e convido todos a contribuir: http://www.kwiksurveys.com/online-survey.php?surveyID=KKOKOF_ac98af71Blog Fernando de Almeidahttp://www.blogger.com/profile/04934331003152464473noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2108727978765243423.post-51457173153696895662010-10-11T06:09:00.000-07:002010-10-11T06:12:26.333-07:00Você ouviu falar em "inteligência competitiva" nas empresas? - link para entrevista no Portal do Administrador<a href="http://www.administradores.com.br/informe-se/entrevistas/negocios-economia/voce-ja-ouviu-falar-em-inteligencia-competitiva-nas-empresas/23/">Você já ouviu falar em "inteligência competitiva" nas empresas?</a>Blog Fernando de Almeidahttp://www.blogger.com/profile/04934331003152464473noreply@blogger.com0