Quando estamos falando de Monitoramento Estratégico Competitivo estamos falando de um processo de Inteligência Estratégica, de Inteligência competitiva. As áreas a serem aplicadas, são as áreas que tem relações com o ambiente competitivo, preocupadas em entender e antecipar movimentos de players que impactam a atividade da empresa. Áreas relacionadas a clientes, a concorrentes, fornecedores, estratégia, governo, economia, jurídico, inovação, produto. Qualquer área da empresa, não é? Todas sofrem influência do ambiente externo e devem estar atentas a ele.
É abrangente, por um lado. Por outro lado deve se preocupar principalmente em antecipar movimentos e não ficar olhando o que aconteceu. Olhar para a frente.
Qualquer setor econômico que sofre com movimentações do ambiente, deveria ter um processo de monitoramento estratégico, de inteligência para não ser surpreendido.
Muitas vezes tem-se muito tempo antes que surja o impacto de um determinado movimento no ambiente, outras vezes não se tem muito. Quanto mais tempo se tem, mais fracos são os sinais de mudança e mais difícil captá-los e tratá-los. Por outro lado se tem mais tempo agir. Um concorrente pode estar se preparando há dois anos para entrar no mercado e já dar sinais disto. Uma tecnologia pode levar 50 anos para gerar impacto no mercado. O primeiro relógio a quartzo foi criado na década de 30. Somente na década de 70 se tornaram comerciais e quase destruíram o setor suíço de relógios pois desprezaram a nova tecnologia. Um dos grandes desafios do corpo decisório de uma organização é de que maneira levar em conta a importância dos sinais captados e como agir em tempo, de maneira antecipativa. Reagir depois que um concorrente já entrou, depois que já perdeu um cliente ou depois que a tecnologia está no mercado, é correr atrás do fato consumado. Pode ser tarde demais.
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