segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Sinais Fracos - prenúncio de fatos ainda pouco explícitos
domingo, 25 de outubro de 2009
Sinais Fracos - Ben Gilad - Evento Scip
O evento da SCIP que ocorreu esta semana foi realmente muito bom, com palestras e palestrantes bastante interessantes. Vejam o blog http://inteligenciacompetitivaenar.blogspot.com/ para outros detalhes. Uma palestra particularmente movimentada foi a do Ben Gilad, que falou de sinais fracos (sinais antecipativos, sinais de alerta precoce) e o papel estratégico da inteligência competitiva. Alguns pontos:
- Inteligência Competitiva e Estratégia andam juntos. O Lesca fez afirmação análoga em seu livro já em 1986: A inteligência competitiva está para a estratégia assim como o radar está para o navio.
- O que é realmente relevante e estratégico em um processo de inteligência são os sistemas de tratamento de sinais fracos (early warning systems)
- A maioria das "surpresas" do ambiente competivo estão cheias de sinais fracos
- O que a empresa deve fazer?
- Garantir que esteja olhando para as coisas certas
- Grantir que sinais fracos, antecipados não sejam perdidos
- Ter um processo através do qual todos os sinais fracos são processados
- Inteligência Competitiva e Estratégia andam juntos. O Lesca fez afirmação análoga em seu livro já em 1986: A inteligência competitiva está para a estratégia assim como o radar está para o navio.
- O que é realmente relevante e estratégico em um processo de inteligência são os sistemas de tratamento de sinais fracos (early warning systems)
- A maioria das "surpresas" do ambiente competivo estão cheias de sinais fracos
- O que a empresa deve fazer?
- Garantir que esteja olhando para as coisas certas
- Grantir que sinais fracos, antecipados não sejam perdidos
- Ter um processo através do qual todos os sinais fracos são processados
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Sinais antecipativos - porque muitas vezes são desprezados?
Esses dias o lucro trimestral do Goldman Sachs Group mais que triplicou, enquanto que outros bancos ainda sofrem para sair da crise. Esta foi uma das instituições que soube interpretar e agir antecipativamente sobre os sinais da crise que atingiu o mundo em outubro do ano passado. Sinais não tão fracos. Warren Buffet falava de ativos tóxicos, o Goldman Sachs seguia no sentido inverso à maioria do mercado que acreditava nos ativos ligados ao mercado imobiliário. Por que algumas empresas antecipam os movimentos do mercado e outras não, apesar de sinais muitas vezes claros que surgem? Vários fatores, dentre eles:
- Falta de um processo estruturado de captação e interpretação de sinais do ambiente. O que leva não só a falta de informação, mas muitas vezes a excesso de dados. O que priorizar? frase típica: sabiamos que isso ia acontecer, mas não fizemos nada para evitar.
- Falta de atenção e análise dos sinais fracos (Lesca 2003), falta de visão periférica (Day e Shoemaker 2007). Exemplo típico: um concorrente lança um novo produto e surpreende a empresa.
- Excesso de confiança na situação e posição da empresa, desprezando os movimentos do mercado, ou mesmo excessivamente presos aos paradigmas e modelos atuais, simplesmente não conseguindo enxergar movimentos que não condizem com suas crenças e modelos de referência. Falta de comunicação entre as pessoas, levando à obtenção e análise de informações. A informação morre antes que chegue ao tomador de decisão. Exemplo típico: Uma nova tecnologia surge e devasta o mercado onde a empresa atuava. Mas a empresa estava excessivamente presa à sua maneira de ver o mundo, de produzir de atuar no mercado. Um exemplo para pensar: A mídia não se cansa de dizer que as taxas de juros são excessivas e que não fazem sentido. A quanto tempo? Mas por quanto tempo ainda? O que será das empresas que hoje vivem destas taxas? Estão preparadas para sobreviver em um novo cenário?
- Resistência a mudança. É tão mais cômodo manter as coisas como estão, do que admitir que há sinais de mudança. Estes dentre outros fatores organizacionais, ligados a cultura e comportamentos que impedem que as informações fluam, ou que se de atenção a elas. Vários exemplos: IBM, Kodak, e outras que não aceitaram o que parecia óbvio para outras. Que o modelo de negócio ou a tecnologia na qual se apoiavam tendia a obsolescência.
- Desprezo da capacidade coletiva de análise do ambiente. As pessoas da organização tem dificuldade encontrar momentos para compartilhar suas percepções a respeito dos movimentos no ambiente. Este é um ponto a aprender em muitas empresas: o conhecimento coletivo é muitas vezes superior ao individual, de um especialista (Surowiecki 2007). Redes sociais, ou mesmo sites de investimento que usam a sabedoria coletiva para saber onde investir.
Um ponto básico é que para entender sinais fracos, é necessário se debruçar sobre eles, exige reflexão, criatividade, assumir riscos, intuição, percepção e vontade.
Um sinal, que tem estado presente. O dólar tem caído como nunca. Chegou a 1,7 hoje. Fala-se em uma cesta de moedas para substituir o dólar. O que isto significa para a sua empresa? Que moedas seriam estas? Quanto tempo isto vai levar para acontecer? Como agir proativamente.
- Falta de um processo estruturado de captação e interpretação de sinais do ambiente. O que leva não só a falta de informação, mas muitas vezes a excesso de dados. O que priorizar? frase típica: sabiamos que isso ia acontecer, mas não fizemos nada para evitar.
- Falta de atenção e análise dos sinais fracos (Lesca 2003), falta de visão periférica (Day e Shoemaker 2007). Exemplo típico: um concorrente lança um novo produto e surpreende a empresa.
- Excesso de confiança na situação e posição da empresa, desprezando os movimentos do mercado, ou mesmo excessivamente presos aos paradigmas e modelos atuais, simplesmente não conseguindo enxergar movimentos que não condizem com suas crenças e modelos de referência. Falta de comunicação entre as pessoas, levando à obtenção e análise de informações. A informação morre antes que chegue ao tomador de decisão. Exemplo típico: Uma nova tecnologia surge e devasta o mercado onde a empresa atuava. Mas a empresa estava excessivamente presa à sua maneira de ver o mundo, de produzir de atuar no mercado. Um exemplo para pensar: A mídia não se cansa de dizer que as taxas de juros são excessivas e que não fazem sentido. A quanto tempo? Mas por quanto tempo ainda? O que será das empresas que hoje vivem destas taxas? Estão preparadas para sobreviver em um novo cenário?
- Resistência a mudança. É tão mais cômodo manter as coisas como estão, do que admitir que há sinais de mudança. Estes dentre outros fatores organizacionais, ligados a cultura e comportamentos que impedem que as informações fluam, ou que se de atenção a elas. Vários exemplos: IBM, Kodak, e outras que não aceitaram o que parecia óbvio para outras. Que o modelo de negócio ou a tecnologia na qual se apoiavam tendia a obsolescência.
- Desprezo da capacidade coletiva de análise do ambiente. As pessoas da organização tem dificuldade encontrar momentos para compartilhar suas percepções a respeito dos movimentos no ambiente. Este é um ponto a aprender em muitas empresas: o conhecimento coletivo é muitas vezes superior ao individual, de um especialista (Surowiecki 2007). Redes sociais, ou mesmo sites de investimento que usam a sabedoria coletiva para saber onde investir.
Um ponto básico é que para entender sinais fracos, é necessário se debruçar sobre eles, exige reflexão, criatividade, assumir riscos, intuição, percepção e vontade.
Um sinal, que tem estado presente. O dólar tem caído como nunca. Chegou a 1,7 hoje. Fala-se em uma cesta de moedas para substituir o dólar. O que isto significa para a sua empresa? Que moedas seriam estas? Quanto tempo isto vai levar para acontecer? Como agir proativamente.
Assinar:
Postagens (Atom)