No último número da revista da SCIP, Ben Gillad fala sobre o foco excessivo dos processos de inteligência em informações secundárias nos EUA e que se tem desprezado as importantes fontes de informações que são as fontes informais. Aquelas que se obtem quando se vai a um evento, a uma reunião com clientes e outros eventos. Em Grenoble, Humbert Lesca (www.advsbrasil.com.br) demonstra preocupação análoga, atestando que as células de inteligência estão com uma expectativa irreal de obtenção de sinais antecipativos de maneira automática a partir de ferramentas de busca na internet. As informações geradas por aqueles que estão a campo são potencialmente muito mais ricas em termos de sinais de alerta antecipativo. Até onde sabemos, as ferramentas de tecnologia de informação ainda não são capazes de identificar sinais fracos de maneira precisa e muito menos estabelecer correlações entre informações. O que elas fazem é trazer quantidades e quantidades de informação pouco selecionadas gerando grande trabalho para quem as capta. Ou mais provavelmente sendo em grande parte desprezadas por quem as capta, em função da grande quantidade.
Portanto, é importante estar atento aos processos de monitoramento e inteligência estratégica para que se leve em fontes informais. Não se deve esquecer tampouco que mesmo em se tratando de informações de fontes primárias, existem informações quantitativas e informações qualitativas, estas últimas muitas vezes mais ricas em conteúdo antecipativo do que apenas números mostrando tendências.
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