Uma comissão consultiva sobre a constituição de inteligência econômica do governo francês definiu o objetivo da inteligência econômica através de três capacidades:
- Capacidade de gerir a informação e lhe dar sentido, para produzir conhecimento estratégico ou operacional a fim de esclarecer o estrategista ou tomador de decisão lhe fornecendo informação de boa qualidade, no bom momento sobre o tema correto.
- Capacidade de proteger seu patrimônio imaterial (informação, savoir-faire e defesa da imagem)
- Capacidade de agir sobre o ambiente de maneira pro-ativa.
Finalmente a comissão define inteligência econômica de maneira bastante ampla e expressiva:
" é um modo de governança macro e mirco-econômica cujo objeto é o domínio da informação estratégica. Procede da vontade do mais alto nível da entidade que a pratica, qualquer que seja sua natureza ou tamanho: Estado, território, empresa, organização profissional, etc."
O Estado é visto como organismo promotor e difusor de informação estratégica para as empresas do país, para a coletividade. Trata a informação de maneira aberta, clara e transparente em benefício do todo. A prática de inteligência econômica trata o acesso à informação de maneira ética. Este deve ser um princípio fundamental seja nas atividades de inteligência econômica, inteligência competitiva ou de inteligência estratégica.
Orgãos como a Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) têm se aproximado deste conceito. Tem buscado apoiar as empresas no acompanhamento do ambiente internacional e das oportunidades que esse oferece. Assim todos se beneficiam: as empresas, a sociedade, o país.
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