As discussões que surgiram
sobre inteligência
competitiva nos EUA tem
origem na área de
inteligência militar, tendo
alguns conceitos da agência
de inteligência americana, a
CIA sido adaptados para
análise da concorrência,
sendo Herring (Academy of
CI), precursor da área. Na
França, por outro lado, os
autores que associam seus
trabalhos e pesquisas ligados
a inteligência competitiva
como LESCA (ADVS),
procuram aproximar-se de
conceitos mais ligados ao
processo de inteligência
coletiva.
A literatura sobre IC de uma forma geral relata casos e sugere modelos ainda passíveis de comprovação através de um estudo empírico mais amplo, contando freqüentemente apenas com a opinião do autor a partir de sua experiência profissional. É o que atesta a pesquisa de Saayman et al. (2008) que procura preencher essa lacuna com um estudo quantitativo que busca validar os modelos apontados na literatura como descritivos do processo de CI. Apesar de procurar identificar as particularidades das etapas de 1. planejamento e foco, 2. coleta, 3. Análise, 4. Comunicação, só consegueefetivamente observar três etapas distintas nas empresas, uma vez que as etapas de análise e comunicação se mostram confundidas em uma só etapa. É possível que este resultado se deva ao fato que boa parte da amostra é composta por empresas de pequeno e médio porte e que nestas, análise e comunicação não são etapas claramente distintas, muitas vezes sendo feitas de maneira conjunta pelo corpo diretivo de maneira pouco estruturada.
A literatura sobre IC de uma forma geral relata casos e sugere modelos ainda passíveis de comprovação através de um estudo empírico mais amplo, contando freqüentemente apenas com a opinião do autor a partir de sua experiência profissional. É o que atesta a pesquisa de Saayman et al. (2008) que procura preencher essa lacuna com um estudo quantitativo que busca validar os modelos apontados na literatura como descritivos do processo de CI. Apesar de procurar identificar as particularidades das etapas de 1. planejamento e foco, 2. coleta, 3. Análise, 4. Comunicação, só consegueefetivamente observar três etapas distintas nas empresas, uma vez que as etapas de análise e comunicação se mostram confundidas em uma só etapa. É possível que este resultado se deva ao fato que boa parte da amostra é composta por empresas de pequeno e médio porte e que nestas, análise e comunicação não são etapas claramente distintas, muitas vezes sendo feitas de maneira conjunta pelo corpo diretivo de maneira pouco estruturada.
As discussões sobre IC
começam a ser
encontradas com mais
freqüência na década de
60. Mas há autores que já
associam a discussão de CI aos chineses a 5000 atrás
pelos chineses (Qingjiu and
Prescott, 2000).
Alguns entendem que o
processo de inteligência
desenvolvido pelas empresas
como algo mais amplo e que a
forma de se fazer inteligência
se relaciona à viabilidade em
se analisar o ambiente (Daft e
Weik 1984). Ambientes mais
complexos são vistos como de
difícil compreensão e exigem
processos menos sistemáticos
de inteligência competitiva.
Alguns pesquisadores e também profissionais de inteligência têm caminhado no sentido de ver a atividade de CI de forma mais abrangente que apenas a análise sistemática de dados de mercado, que é o que Gilad (2008) chama de a escola do Reporters, isto é elaboradores de relatorios.
Para Gilad a riquesa dos processos de inteligência está na capacidade de analisar o ambiente competitivo, gerar perspectivas a partir do que se observa. Defende a escola dos Analysts.
Alguns pesquisadores e também profissionais de inteligência têm caminhado no sentido de ver a atividade de CI de forma mais abrangente que apenas a análise sistemática de dados de mercado, que é o que Gilad (2008) chama de a escola do Reporters, isto é elaboradores de relatorios.
Para Gilad a riquesa dos processos de inteligência está na capacidade de analisar o ambiente competitivo, gerar perspectivas a partir do que se observa. Defende a escola dos Analysts.
Masoqueéentãoa
inteligência da empresa,
inteligência competitiva. É
um processo, é dinâmico.
Um dado, uma informação
em si não é inteligência. Da
leitura, análise e interação
com a informação é que
emerge a inteligência, a
perspectiva que busca Gilad.
Da mesma forma, um
código de software estático
não é um sistema de
informação. O sistema de
informação só se revela na
medida em que é
processado, só se revela na
execução do código. Da
mesma forma, a IC não é
inteligência se apenas
produz relatórios e
documentos que organizam
os dados e a informação, o
produto da inteligência só
existe na medida em que
existe um processo que
mantém a informação viva,
que a trata e que gera um
produto que é a ação.
Bernhardt (1994) diz que a
inteligência competitiva é
ao mesmo tempo um
processo e um produto.
Vista como um processo, a IC
produz inteligência quando o
produto é a ação decorrente do
processo. Uma ação, não
apenas um relatório.
Um processo dito de IC deve sensibilizar as pessoas a agirem. O resultado, o produto da inteligência o é somente se significar ação. E para que isto ocorra o processo de inteligência, sua prática deve estar integrada e participativa na discussão do negócio.
Nota-se no entanto, que muitos não incluem a ação em si como parte integrante do processo de IC. É algo posterior ao ciclo de inteligência que se encerra no que se costuma chamar da etapa de disseminação ou comunicação.
Por fim é importante destacar que a atividade de IC transcende uma “área de IC”,
Um processo dito de IC deve sensibilizar as pessoas a agirem. O resultado, o produto da inteligência o é somente se significar ação. E para que isto ocorra o processo de inteligência, sua prática deve estar integrada e participativa na discussão do negócio.
Nota-se no entanto, que muitos não incluem a ação em si como parte integrante do processo de IC. É algo posterior ao ciclo de inteligência que se encerra no que se costuma chamar da etapa de disseminação ou comunicação.
Por fim é importante destacar que a atividade de IC transcende uma “área de IC”,
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