Mas me pergunto. É possível proteger a informação? Além disto é necessário, útil fazê-lo? Talvez possa ser exagero, mas há empresas falando sobre a questão e dizendo que a empresa deve ser aberta. Que não adianta e não precisa tentar por exemplo esconder os esforços de lançamento de um novo produto. Primeiro porque a informação acaba circulando cedo ou tarde. Segundo porque na verdade o que realmente mantêm a empresa não é o produto que ela lançou hoje ou vai lançar amanhã. Mas sua capacidade em gerar continuamente inovação. Copiou, não copiou? A empresa tem que ter constantemente novos produtos e serviços. Existem informações mais críticas. Possível. Mas é preciso pensar em até onde deve ir a paranóia da proteção da informação. Há casos como códigos de acesso, por exemplo a contas correntes, deve-se preservar. Mas ainda aí, não é informação que estamos protegendo, mas sim os recursos financeiros aos quais elas dão acesso. Protegemos o recurso, não a informação. Estou apenas sofismando? Não. Acho que as empresas tem que levar em consideração que em um mundo cada vez mais aberto, com infinitas interfaces, parcerias, concorrentes que são em outros momentos parceiros, o nome do jogo não é proteção de informação, mas cooperação e compartilhamento de informação e constante capacidade de inovação.
Na verdade coloquei esta questão a Alain Juillet. Perguntei se faz sentido proteger, uma vez que há tanta informação disponível, há empresas que justamente vão na linha da abertura da informação. Open source, open innovation, cooperação. Ele não entendeu a pergunta. Afirmou que a informação deve ser protegida. Talvez seja o meu francês que não esteja muito bom!
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